Publicado 08/08/2021 06:00
Nossa casa é onde nossos pés estão e onde nossa mente alcança. Ou onde o dever exige nossa presença. Ou onde a pessoa amada tem que estar.
Há uma parte de nossa mente que almeja as estrelas, e outra que se contenta com o mais terreno. A arte está em saber equilibrar o interesse das duas. Isso pode requerer vidas e vidas de aprendizagem.
Nesse processo, não devemos pular etapas importantes, pois cada uma é uma ponte que conduz à outra margem. Ao chegarmos ali, sigamos em frente.
O “agora” é como um degrau por onde podemos avançar. Não podemos pensar o futuro com a cabeça de hoje, a não ser que sejamos visionários. O medo e a dúvida é por onde entram as incertezas que consomem a energia que é o combustível para nossa jornada.
Se o caminho se faz ao caminhar, é necessário confiar nas estradas que se apresentam, pedindo-nos para serem trilhadas. Desapegar, soltar bagagens que vamos percebendo que são excessivas; e não ir atrás daquilo que estamos soltando.
Essa parece ser uma regra simples, que traz leveza e alegria quando praticada. É preciso insistir, prosseguir com paciência, pois temos hábitos arraigados que não conseguimos extinguir abruptamente.
Uma reeducação exige de nós confiança e firmeza, mas “sem jamais perder a ternura”. O maior êxito é ir vencendo a si mesmo, pouco a pouco. “Até a vitória, sempre.” Sabemos que podemos. Vamos!
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