Publicado 19/09/2021 06:00
Dizem que brasileiro é apaixonado por carro. A verdade é que muita gente conhece bastante sobre marcas, modelos, peças, fabricantes e, alguma vez na vida, foi forçado a entender de mecânica automotiva para não enguiçar.
Hoje em dia, existe até consultor automotivo para auxiliar na compra de um novo veículo. Por mais que existam milhares de modelos diferentes, uma das características universais dos carros é a caixa de marcha, que pode ser mecânica ou automática, e com marchas padronizadas para movimentar o carro para frente. Já a marcha à ré, varia de acordo com o câmbio e é acionada por meio de um dispositivo na alavanca, que pode ser um botão, anel ou encaixe. Em todos os casos, estará posicionada em uma das extremidades (ou mais à direita ou mais à esquerda).
Nenhum carro sai da fábrica sem esse dispositivo de andar para trás. Isso acontece porque, durante os trajetos, não é só para a frente que se anda, manobras são necessárias para se chegar ao destino. É assim na vida também. O mesmo motorista que acelera, também para.
Existem momentos em que é preciso frear, dar a ré e mudar a direção. Ainda que muitas pessoas vejam a “ré” como recuo, retrocesso, declínio, um passo bem dado para trás é melhor que mil passos mal dados para frente. No esporte, funciona do mesmo modo. O atleta de salto à distância, nunca salta sem antes dar bons passos atrás. Quanto maior o impulso, mais longe ele chega.
Quer chegar longe? Precisa atravessar um obstáculo? Talvez um passo atrás seja oportuno. Diante de decisões importantes, grandes homens precisaram voltar atrás, deixar pessoas, coisas, e, principalmente o ego, para ir muito mais longe. Eles mostraram força e coragem para mudar e enfrentar as críticas.
Jesus Cristo mesmo, ao se entregar para a morte na cruz do calvário, estava aparentemente dando um passo atrás. Parecia que ele estava recuando depois de tantas conquistas e milagres que realizou. O que as pessoas não sabiam, era que o plano de Deus por intermédio da crucificação era muito maior; um grande salto para a vida eterna de toda a humanidade.
É por meio do sacrifício de Jesus Cristo que hoje todas as pessoas podem receber a salvação eterna. Mas, na hora do “passo atrás”, Ele não foi aplaudido, muito pelo contrário, ouviu afrontas do tipo: “Salvou os outros e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça, agora, da cruz, e creremos nele” (Mateus 27.42).
Em uma sociedade em que somos pressionados a ser os primeiros e os melhores, dar um passo atrás, fazer uma pausa para recomeçar pode parecer a coisa errada a ser feita. Mas só quem tem a grandeza de reconsiderar tem a chance de saltar quilômetros mais adiante. Deus te abençoe!
Hoje em dia, existe até consultor automotivo para auxiliar na compra de um novo veículo. Por mais que existam milhares de modelos diferentes, uma das características universais dos carros é a caixa de marcha, que pode ser mecânica ou automática, e com marchas padronizadas para movimentar o carro para frente. Já a marcha à ré, varia de acordo com o câmbio e é acionada por meio de um dispositivo na alavanca, que pode ser um botão, anel ou encaixe. Em todos os casos, estará posicionada em uma das extremidades (ou mais à direita ou mais à esquerda).
Nenhum carro sai da fábrica sem esse dispositivo de andar para trás. Isso acontece porque, durante os trajetos, não é só para a frente que se anda, manobras são necessárias para se chegar ao destino. É assim na vida também. O mesmo motorista que acelera, também para.
Existem momentos em que é preciso frear, dar a ré e mudar a direção. Ainda que muitas pessoas vejam a “ré” como recuo, retrocesso, declínio, um passo bem dado para trás é melhor que mil passos mal dados para frente. No esporte, funciona do mesmo modo. O atleta de salto à distância, nunca salta sem antes dar bons passos atrás. Quanto maior o impulso, mais longe ele chega.
Quer chegar longe? Precisa atravessar um obstáculo? Talvez um passo atrás seja oportuno. Diante de decisões importantes, grandes homens precisaram voltar atrás, deixar pessoas, coisas, e, principalmente o ego, para ir muito mais longe. Eles mostraram força e coragem para mudar e enfrentar as críticas.
Jesus Cristo mesmo, ao se entregar para a morte na cruz do calvário, estava aparentemente dando um passo atrás. Parecia que ele estava recuando depois de tantas conquistas e milagres que realizou. O que as pessoas não sabiam, era que o plano de Deus por intermédio da crucificação era muito maior; um grande salto para a vida eterna de toda a humanidade.
É por meio do sacrifício de Jesus Cristo que hoje todas as pessoas podem receber a salvação eterna. Mas, na hora do “passo atrás”, Ele não foi aplaudido, muito pelo contrário, ouviu afrontas do tipo: “Salvou os outros e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça, agora, da cruz, e creremos nele” (Mateus 27.42).
Em uma sociedade em que somos pressionados a ser os primeiros e os melhores, dar um passo atrás, fazer uma pausa para recomeçar pode parecer a coisa errada a ser feita. Mas só quem tem a grandeza de reconsiderar tem a chance de saltar quilômetros mais adiante. Deus te abençoe!
Bispo Abner Ferreira
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