Rio, 15/05/2019 - Moradores de rua que foram ressocializados por assistentes sociais, na foto arcos da Lapa, - Foto: Gilvan de Souza / Agencia O Dia - Gilvan de Souza / Agencia O Dia
Rio, 15/05/2019 - Moradores de rua que foram ressocializados por assistentes sociais, na foto arcos da Lapa, - Foto: Gilvan de Souza / Agencia O DiaGilvan de Souza / Agencia O Dia
Por Thiago Gomide
Os Arcos da Lapa foram pensados para servirem de aqueduto do Rio de Janeiro.
Acontece que a construção do hoje cartão postal demorou mais de um século.
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Nesses cem anos de mãos à obra foi possível constatar oito tradições brasileiras:
1. Fizeram várias obras mambembes antes da construção final. No melhor tipo puxadinho.
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2. Tiveram reconstruções das obras inacabadas. No melhor tipo puxadinho do puxadinho.
3. Tiveram licitações com cartas marcadas
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4. Acusações a políticos de receberem propinas de empreiteiros
5. Empreiteiros que meteram o pé depois de embolsarem a grana
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6. Político inaugurando a obra antes do fim
7. Donos de terras, vizinhos ao aqueduto, desviando a água para suas plantações
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8. Por fim: ninguém punido.
Quem colocou um ponto final foi o Governador Gomes Freire, hoje nome de Avenida no centro.
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Em 1744, ele avançou com as obras. Dava-se a feição dos 42 arcos em estilo romano.
Inauguração só em 1750.
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Em 1896, as funções originais deram espaço para os portugueses e charmosos bondinhos, que utilizaram o topo como via férrea.
 
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Bibliografia: Corrupção, mostra A Sua Cara - Marcos Morel - Editora Casa da Palavra 
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