Publicado 22/07/2019 00:09
As Casas Casadas, em Laranjeiras, proporcionam uma aula da história da moradia do Rio de Janeiro.
Essas seis residências formam o melhor exemplo de residências multifamiliares, comuns principalmente no final do século XIX e começo do século XX.
As casas casadas foram construídas em duas etapas que se arrastam de 1874 a 1885.
Por causa do período colonial era comum encontrarmos na então capital do Brasil casas térreas e sobrados.
Com a Revolução Industrial e a vinda para o Rio de Janeiro de muitas pessoas, imigrantes e brasileiras, o jogo mudou: os edifícios de habitação coletiva começaram a ganhar cores. Precisava-se arrumar espaço para o desenvolvimento.
Esse desenvolvimento, em um período que o conceito de bairro aparecia com força, propiciou um problema de saúde pública: a propagação de doenças, como a varíola e a febre amarela.
Muitas residências multifamiliares, parecidas com essa, e muitos cortiços foram derrubados em uma sequência de ações polêmicas. E que divide opiniões até hoje.
Logo que assumiu a prefeitura, em dezembro de 1902, o engenheiro Francisco Pereira Passos traçou um plano: seguindo uma política higienista, resolveu atacar as habitações urbanas que tivessem condições sanitárias precárias.
O centro da cidade foi o local mais mexido na administração. Começava o que foi denominado na época como o “Bota abaixo”.
Muitas ruas e avenidas foram abertas por causa das demolições. A hoje conhecida Avenida Passos, no centro da cidade, é um exemplo.
Em 1994, a prefeitura do Rio de Janeiro adquiriu o histórico prédio.
Atualmente, a Rio Filme, braço municipal na distribuição de filmes, ocupa o espaço.
*
A coluna torce que o prédio seja ocupado por livraria, cinema e tudo mais que o lugar e o bairro merecem.
Tudo indica que conversas vão para esse lado.
Quem está na presidência da Rio Filme é Marco Aurélio Marcondes, que tem no currículo, entre tantas ações, a criação da Globo Filmes. O braço direito dele é o talentoso Marcelo Mendes, um dos criadores do Grupo Estação.
Vamos conferir se turma vai conseguir tirar o sonho do papel.
Essas seis residências formam o melhor exemplo de residências multifamiliares, comuns principalmente no final do século XIX e começo do século XX.
As casas casadas foram construídas em duas etapas que se arrastam de 1874 a 1885.
Por causa do período colonial era comum encontrarmos na então capital do Brasil casas térreas e sobrados.
Com a Revolução Industrial e a vinda para o Rio de Janeiro de muitas pessoas, imigrantes e brasileiras, o jogo mudou: os edifícios de habitação coletiva começaram a ganhar cores. Precisava-se arrumar espaço para o desenvolvimento.
Esse desenvolvimento, em um período que o conceito de bairro aparecia com força, propiciou um problema de saúde pública: a propagação de doenças, como a varíola e a febre amarela.
Muitas residências multifamiliares, parecidas com essa, e muitos cortiços foram derrubados em uma sequência de ações polêmicas. E que divide opiniões até hoje.
Logo que assumiu a prefeitura, em dezembro de 1902, o engenheiro Francisco Pereira Passos traçou um plano: seguindo uma política higienista, resolveu atacar as habitações urbanas que tivessem condições sanitárias precárias.
O centro da cidade foi o local mais mexido na administração. Começava o que foi denominado na época como o “Bota abaixo”.
Muitas ruas e avenidas foram abertas por causa das demolições. A hoje conhecida Avenida Passos, no centro da cidade, é um exemplo.
Em 1994, a prefeitura do Rio de Janeiro adquiriu o histórico prédio.
Atualmente, a Rio Filme, braço municipal na distribuição de filmes, ocupa o espaço.
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A coluna torce que o prédio seja ocupado por livraria, cinema e tudo mais que o lugar e o bairro merecem.
Tudo indica que conversas vão para esse lado.
Quem está na presidência da Rio Filme é Marco Aurélio Marcondes, que tem no currículo, entre tantas ações, a criação da Globo Filmes. O braço direito dele é o talentoso Marcelo Mendes, um dos criadores do Grupo Estação.
Vamos conferir se turma vai conseguir tirar o sonho do papel.
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