18/08/2019 - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS/PARCEIRO - Os jogadores e o goleiro Jordi do CSA comemoram a vitória após a partida contra a equipe do Fluminense, em jogo válido pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2019, realizado no Estádio do Maracanã, Zona Norte do Rio, na tarde deste domingo (18). Foto: Jayson Braga/Parceiro/Agência O Dia - Jayson Braga/Parceiro/Agência O Dia
18/08/2019 - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS/PARCEIRO - Os jogadores e o goleiro Jordi do CSA comemoram a vitória após a partida contra a equipe do Fluminense, em jogo válido pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2019, realizado no Estádio do Maracanã, Zona Norte do Rio, na tarde deste domingo (18). Foto: Jayson Braga/Parceiro/Agência O DiaJayson Braga/Parceiro/Agência O Dia
Por Thiago Gomide
O time do Fluminense é fraco. Reconhecer isso já ajuda bastante.

Não é dos piores, verdade, mas está distante quilômetros da turma do meio da tabela. Do meio. Sem ilusões, a luta vai ser para não cair.

Digo, essa luta só irá existir se trocar o técnico e a mentalidade de vários jogadores.

Se continuar da forma que está, pode se preparar pra segundona em 2020. Não vai ter nem batalha. Cairá tocando bola para o lado e com números interessantes – quando ignoramos o resultado final.

“É um futebol vistoso”, alguns observam. Aham. Pode levar.

Inspirado em um estilo de jogo envolvente, Diniz fez do Fluminense um Barcelona na versão 1.0, com motor 0.6. Têm vezes que sugere ser uma cópia do Carrossel Holandês, mas com a qualidade dos peladeiros do tradicional e sagrado time dos casados do Aterro do Flamengo.
Não raro é possível ver o lateral que se complica com a lateral e o zagueiro que se complica com a zaga tocando bola como se fossem o Gerson, o Rivellino, o Cruyff. Batata, diriam os mais velhos, entregando a gíria que é um símbolo do vai dar problema.

Domingo, 18 de agosto, foi a vez de perder para o CSA, em pleno Maracanã. 25 mil torcedores presentes assistiram ao quarto gol do time alagoano no campeonato. As vaias foram muitas, mas ainda tímidas perto da catástrofe que estamos testemunhando.

E se ganhar a Copa Sul-Americana, Gomide? Esquece, se continuar assim, não vai ganhar. Poderia cruzar um cascalho, uma caixa de cerveja, um rodízio de ovos de codorna, tremoços e amendoins.

Tá complicado. Esquece esse pedantismo de especialista. "Você não entende nada". Amigo, não necessita ser para observar o que atravessa o clube, com uma diretoria recém empossada.

Boa sorte, fica aqui o desejo a dupla Bittencourt e Celso.

O capitão Paulo Henrique Ganso, no caminho para o vestiário, disse que a culpa não era do técnico, sugerindo que a bola não estava entrando por falta de sorte e que precisavam melhorar a finalização.
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Cadê o emoji das duas mãos juntinhas simulando um ato de oração? 

Que saudade do Ézio. Pelo menos tínhamos um super-herói.

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Exceção na coluna

É só pegar as outras colunas para concluir: escrevo sobre história, patrimônio e educação.

Por qual motivo abrir a exceção?

Porque eu estava no Maracanã, não hoje, e sim na Terceira Divisão. Com 13 anos eu já não encontrava mais voz.

Amanhã volto ao expediente normal.

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Abelão, Mano e Joel Santana

Começam as apostas.

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Fernando Diniz
Sem misturar as bolas: uma coisa é o técnico Fernando Diniz, outra é o cidadão. 
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Estou me posicionando contra as escolhas técnicas. Do resto, pelo que acompanho, Fernando Diniz é boa pessoa, de ótima convivência. 
Ponto final.