Brasília - O ex-ministro petista José Dirceu viajou de carro de Brasília para Curitiba, onde se entrega à PF. E, na nova temporada na cadeia, vai escrever o segundo volume de suas memórias. Levou um calhamaço de pesquisas na bagagem. Dirceu tem esperança de conseguir habeas corpus neste sábado ou na segunda. Os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região negaram pedido da defesa de prescrição de pena na sua segunda condenação na Lava Jato. Na primeira, ele conseguiu HC via liminar concedida pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli, para responder em liberdade. E, assim, viajava o país lançando seu livro.

Dirceu vai pedir para ficar preso na Papuda, em Brasília, para receber a visita da mulher e da filha pequena.

Hoje crítico do teto de gastos, o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi um dos entusiastas da PEC 241, que congelou despesas por 20 anos. Na terça passada, para plateia de investidores reunidos pelo BTG Pactual, em Nova York, disse que as amarras da lei e a falta de crescimento econômico podem levar o Brasil a um 'colapso social'.

Em 2016, quando a PEC de Temer tramitava na Câmara, o mesmo Maia chamava de 'irresponsáveis e hipócritas' os que se opunham à proposta. À época, todos os deputados do DEM, partido de Maia, votaram a favor.

Morna até aqui, a CPI do Senado que apura causas e responsabilidades da tragédia de Brumadinho (MG) poderá esquentar nos próximos dias. Senadores da comissão querem fazer acareação com o ex-presidente da Vale, Fábio Schvartsman, os ex-diretores Silmar Silva e Gerd Poppinga, os atuais gerentes-executivos Joaquim Pedro de Toledo e Rodrigo de Melo e o ex-funcionário Felipe Rocha.

No requerimento que será votado em breve, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) diz acreditar que serão extraídos elementos favoráveis sobre os fatos que precederam o rompimento da barragem. Diz, ainda, que há contradição entre o que declarou Felipe Rocha e outros depoentes.

Na tentativa de consolidar a base aliada na Câmara e evitar novas derrotas no plenário e em comissões, líderes e vice-líderes do governo estão ouvindo as principais queixas de parlamentares para levá-las ao presidente Bolsonaro. Além da alegada falta de diálogo, os deputados reclamam do excesso de edição de Medidas Provisórias e decretos.

O PSOL protocolou requerimento na Casa Civil e no Ministério das Relações Exteriores com questionário sobre a viagem do presidente Jair Bolsonaro e comitiva para Dallas, em agenda tida como de promoção pessoal. Em seu 5º mês, aponta o partido, Bolsonaro gastou R$ 13 milhões em viagens internacionais.

A Consultoria de Orçamento e Fiscalização do Senado contesta os argumentos e justificativas do governo para liberar R$ 248,9 bilhões e saldar as despesas do ano. O pedido de crédito extra consta no projeto (PLN 4/19) enviado pelo presidente ao Congresso em março, conforme citamos na edição desta sexta-feira.

Já o ministro Paulo Guedes repete que não há dinheiro para pagar aposentadorias e pensões, recursos para financiar a próxima safra e benefícios sociais para idosos se a reforma da Previdência não for aprovada.

O PT prepara uma emenda à PEC (06/19) da reforma da Previdência para que seja realizado referendo popular no prazo máximo de três meses após a eventual aprovação da proposta. O partido sustentará na emenda que, havendo a rejeição pelo povo, a reforma não entrará em vigor e será considerada rejeitada.

O portal change.org tem um abaixo-assinado chamado 'CONTRA o cardápio de LUXO do Supremo Tribunal Federal'. Como notório, a Corte — nome pertinente, aliás — lançou licitação para compra de vinhos premiados e camarões especiais, entre outras delícias.

Radicada na Bélgica, a pianista carioca Sylvia Thereza faz apresentação única, hoje, na Sala Cecília Meireles, lançando novo CD.

Ciro Gomes participa neste sábado, no Bangu Atlético Clube, de palestra sobre a Previdência Social organizada pelo PDT.

A Rede Mais, afiliada da Record no Sul de Minas, estreou seu estúdio móvel na feira do Café em Varginha.