Por Leandro Mazzini

Brasília - A tentativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de reduzir subsídios para quem tem sistemas de energia solar pode se virar contra a agência, que conota trabalhar para beneficiar as distribuidoras de energia. As fabricantes de painéis solares, de olho no mercado, já aperfeiçoam o sistema de baterias estacionárias para alimentação dos equipamentos, o que deixará o consumidor cada vez menos dependente da energia elétrica em parceria com as empresas distribuidoras.

Hoje cresce no mercado o modelo de 'alimentação' dos painéis com baterias, o chamado off-grid, que não se conecta à rede elétrica, e que não onera o cidadão na entrega de energia excedente.

Custo programado

O maior desafio do off-grid é que elas duram de dois a quatro anos. O que obriga a custos programados. Mas as fabricantes estão aperfeiçoando o modelo para maior vida útil.

Dedo na tomada

As empresas distribuidoras de energia estão em desespero justamente por esse modelo. Sem vínculo com a empresa, elas vão perder muito mercado futuro.

Plano secreto

O fim dos subsídios para a compra de painéis é o primeiro passo para, num segundo momento, aniquilar o uso de baterias, e amarrar o consumidor à distribuidora.

Vento$

Que não se assuste o cidadão. O próximo plano dessa turma é encarecer a energia eólica nos Estados do Nordeste, que abastecem muitas empresas, contam as fontes do setor.

Visita pesou

Fernández, aliás, é amigo do ex-presidente condenado Lula da Silva, e chegou a visitá-lo na sala-cela da Polícia Federal em Curitiba após a detenção. O que contribuiu para a ojeriza de Bolsonaro.

Turma do asfalto

O superintendente de Fiscalização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Nauber Nunes do Nascimento, soube pelo Diário Oficial da sua exoneração, na Portaria 386 publicada no último dia 15. Há uma batalha por apadrinhados na agência.

Colisão

O que se diz na turma do acostamento é que Nauber, servidor de carreira, colidiu na pista interna com diretor geral Mário Rodrigues, que já foi alvo da Operação Lava Jato.

Ficou

O diretor geral da PF, delegado Maurício Valeixo, fica no cargo por ora. Vitória do convencimento do ministro Sergio Moro junto ao presidente Bolsonaro.

Entraves

O estudo "Conjuntura do Transporte", da CNT, aponta que variados fatores travam o crescimento do Brasil, apesar dos bons índices que apontam mudança. É a histórica burocracia, ou "entraves internos e incertezas atuaram para impedir que as expectativas se transformassem em decisões efetivas de consumo e investimento".

Esplanada no iG

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