Carla ZambelliReprodução / Internet
Publicado 19/11/2021 12:00
Brasília - Os custos de bilhetes aéreos e hospedagem dos 13 deputados federais que participaram da COP26, em Glasgow, entre 31 de outubro e 12 de novembro, somaram mais de R$ 309 mil. Tudo bancado com dinheiro público. Nessa conta ainda não entraram as despesas com alimentações – eles já apresentam notas fiscais das refeições em hotéis e restaurantes à Mesa da Câmara. Embarcaram Carla Zambelli (PSL-SP), Carlos Veras (PT-PE), José Airton (PT-CE), Gaguim (DEM-TO), Zé Silva (Solidariedade-MG), João Carlos Bacelar (PL-BA), Zé Rocha (PL-BA), Paulo Bengtson (PTB-PA), Aliel Machado (PSB-PR), Arthur Maia (DEM-BA), Joenia Wapichana (Rede-RR), Nilto Tatto (PT-SP), Rodrigo Agostinho (PSB-SP) – que ficou oito dias.
Seu dinheiro voa
Só em diárias o grupo gastou R$ 156 mil. As passagens também custaram caro: R$ 137.923,30. Outros R$ 16 mil foram para o “adicional de embarque e desembarque”.
12 dias
Com exceção de Agostinho, que ficou oito diárias, todos os outros ficaram 12 dias na cidade escocesa, segundo informações via Lei de Acesso à Informação à coluna.
Tem mai$
A reportagem ainda não conseguiu os dados da comitiva do Senado, que foram solicitados via Lei de Acesso à Informação.
Cerco ao Padre
A Polícia Federal pediu na quarta-feira a prisão do Pe. Robson Pereira, o líder religioso do Santuário Pai Eterno, em Trindade (GO). A informação foi confirmada à coluna pelo advogado de defesa, Cléber Lopes, de Brasília.
Nas mãos
Lopes questionou o pedido na PF e no Superior Tribunal de Justiça, ao relator do processo, ministro Benedito Gonçalves. Mas até ontem não impetrou habeas corpus preventivo. E o ministro não se decidira pela prisão ou não-acolhimento do pedido.
Cestinha dos bilhões
Fontes da coluna informam que o padre já sumiu de Goiânia desde ontem de manhã, ciente do cerco da PF. Pe. Robson, conhecido nacionalmente pelo trabalho no Santuário e na TV, é alvo desde ano passado de investigação sobre suspeita de um esquema bilionário de lavagem de dinheiro de doações, por anos.
BRB parte 1
Marcando gols no campo do marketing e no saldo com o Flamengo, o Banco de Brasília anda dando canelada em cliente na capital com débito não programado.
Alerta ignorado
Antes da segunda onda da pandemia de covid-19, que ceifou a vida de mais de 610 mil brasileiros até agora, a Fundação Oswaldo Cruz emitiu alertas sobre a “tendência de retomada do crescimento no número de novos casos”. As projeções científicas foram ignoradas e a onda avassaladora se espalhou pelo Brasil após as festas de fim de ano.
Novo alerta
Agora, a Fiocruz reforça a preocupação com o cenário agravante na Europa. “A doença ainda representa um grande desafio”, sublinha o boletim: “Os indicadores de distanciamento físico mostram que no Brasil, desde julho, o índice se encontra abaixo de zero. A população tem circulado nas ruas de forma mais intensa do que antes”.
Rachadinha & sabatina
Chegou ao Conselho de Ética do Senado pedido para que o presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (DEM-AP), seja investigado pelas denúncias de “rachadinha”. A petição foi protocolada pelo advogado Arthur Hermógenes. O PTB também ingressou com representação por ele segurar a sabatina do indicado ao STF André Mendonça.

ESPLANADEIRA
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