Publicado 25/11/2019 11:13 | Atualizado 25/11/2019 13:48
Todos sabem que o barulho de fogos de artifício faz mal aos pets. E isso é tão sério que podem levá-los à morte. E foi o que aconteceu com a farejadora K9 Lua, de 4 anos, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Espírito Santo, no último sábado.
Segundo a assessoria de imprensa da instituição, a cachorrinha sofreu uma parada cardíaca causada pelo barulho dos fogos durante o jogo Flamengo x River Plate pela Libertadores e foi encontrada morta em sua ala no canil da PRF.
"A nossa cadela policial vai deixar saudades, na certeza que seu trabalho foi de grande feito à instituição, que desde 2016, ajudou e foi primordial nas inúmeras apreensões de entorpecentes realizadas em parceria com os policiais do Grupo de Cães (GOC) da Polícia Rodoviária Federal no Estado do Espírito", diz a nota da PRF.
Cadela ajudou encontrar 10kg que cocaína em seu último trabalho
No último dia 29 de outubro Lua ajudou a PRF a apreender 10kg de pasta base de cocaína na BR 101, em Serra, no Espírito Santo. Um homem foi preso. A droga estava num Ford Fiesta e foi descoberta por Lua após a cadela farejar o carro e encontrar 20 tabletes do entorpecente dentro das caixas de ar do veículo.
Cuidados especiais durante os jogos
Como moramos em casa, esse final de semana tivemos que montar um esquema especial para que os pets não sofressem com o barulho dos fogos durante jogos de futebol da Libertadores e Brasileirão.
Chico, o gato, ficou preso no meu quarto durante as duas partidas no sábado e no domingo. Tobe, o cachorro, ficou nervoso quando ouvia o barulho dos fogos e latia. Já Valentina, a cadela, ficou super nervosa, tremendo e desorientada. Tivemos que ficar abraçados a ela a cada gol e no final das partidas durante as comemorações dos títulos rubro-negro.
Morri de pena dela e de deixar Chico preso, que não parava de miar e de chorar. Mas foi necessário. Pior seria se ficassem soltos.
Enquanto as pessoas não se conscientizarem do terror que é o barulho dos fogos para os animais cabe a nós darmos nosso jeito, infelizmente.
Mas fica a pergunta: e os animais de rua? Quem vai protegê-los?
É preciso pensar muito nesse assunto para que encontremos uma solução.
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