Páscoa - Cão fantasiado de coelhinho - Flickr/Monique van Gompel
Páscoa - Cão fantasiado de coelhinhoFlickr/Monique van Gompel
Por O Dia

Hoje é comemorada a Páscoa, data que tem como tradição presentear com chocolate. Os donos de animais de estimação devem garantir que eles fiquem longe de todos os tipos do doce. Isso porque as guloseimas possuem em sua composição cafeína e teobromina, substâncias que representam grande risco de intoxicação para os bichos. A teobromina, por exemplo, pode ficar no organismo de um cachorro por até 6 dias, causando pressão alta, arritmias, tremores e, em casos mais graves, convulsão. Outros sintomas possíveis da intoxicação são vômito, diarreia, ingestão excessiva de água, excitação, respiração ofegante, febre e hemorragia. A gravidade da intoxicação depende da quantidade de chocolate ingerida pelo bicho, sua sensibilidade e peso. Por isso, a atenção do tutor deve ser redobrada num momento em que a quantidade de chocolate disponível em casa é maior — principalmente por ser uma comida palatável e com cheiro que atrai os animais. Caso o bicho coma alguma quantidade por descuido, seja por um pedaço que caiu no chão ou que ficou em cima da mesa e ele alcançou, a dica da veterinária Priscila Brabec é ficar atento a qualquer mudança de comportamento, apetite etc. Ao sinal de qualquer sintoma, um veterinário de confiança deve ser procurado imediatamente.

Sobrepeso durante o isolamento
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Os cães estão ficando mais em casa e, com a diminuição de exercícios, o risco de engordarem é grande. Converse com o veterinário para saber como o sobrepeso pode ser evitado.
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Ajude os abrigos
Os abrigos de animais continuam precisando de ajuda e muitos estão sofrendo com a falta de doações. O momento é difícil e pede solidariedade.
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Teste positivo para a Covid-19
Cachorro com máscara
Cachorro com máscaraDivulgação
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Notícias de animais que testaram positivo para Covid-19 têm deixado muita gente preocupada. Até agora foram um gato, dois cães e um tigre, respectivamente, na Bélgica, em Hong Kong e nos EUA. A pergunta que vem à tona é: bichos podem ou não ser contaminados e transmitir o vírus que assusta o mundo? Fernando Zacchi, assessor técnico da presidência do Conselho Federal de Medicina Veterinária, explica que "Estatisticamente, são casos isolados e, epidemiologicamente, esses animais não representam fonte de infecção significativa, com potencial de disseminação da doença". Por isso, até o momento não há por que se preocupar com isso.
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É hora de adotar?
O isolamento está fazendo com que muitas pessoas fiquem em casa, isso pode levar à vontade de adotar um animal. É preciso pensar como o bicho será cuidado quando tudo voltar ao normal. Precipitações podem aumentar abandonos.
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