O cachorrinho Mike teve o comportamento alterado durante a pandemiaArquivo pessoal
Por O Dia
Publicado 30/08/2020 00:00
Assim como os tutores, os bichinhos de estimação foram afetados com a mudança abrupta de rotina, em decorrência das medidas restritivas para frear o avanço da covid-19. Com os humanos em casa por mais tempo e o convívio intenso, o comportamento dos animais mudou. Esse é o caso do yorkshire Mike, de 9 anos, que exige com latidos insistentes que seu dono, Jorge Moura, faça carinhos durante o seu jantar.
"O Mike passou a ficar estranho depois que comecei a ficar mais tempo em casa, por conta da quarentena. Ele exige a minha presença ao lado do recipiente da ração, para vê-lo comendo no horário da janta. No almoço, colocamos a comida e ele almoça numa boa. Mas na hora da ração, ele faz questão da minha presença. Então ele fica latindo e se eu não levantar da cama e ir pro lado dele, o Mike não janta", explica Jorge.
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O veterinário Mauricio Dias, do Hospital Popular de Medicina Veterinária, explica que a mudança de comportamento varia conforme a espécie, humor do bichinho e estilo de vida da família. "Há cães que vão ficar mais felizes porque a família está mais próxima, e isso faz com que fiquem mais tranquilos e entusiasmados, mas outros cães já preferem mais sossego. E ainda tem os que eram mais ativos, viviam na rua e hoje estão mais estressados, com comportamento inadequado dentro de casa, porque estão com excesso de energia".
"Os gatos também sentiram a presença da família em casa, porque eles gostam de sossego e de dormir bastante durante o dia, então pode ser estressante o movimento constante nos locais onde eles costumavam descansar. Mas tem as exceções dos gatos que gostam da presença do tutor e curtem estar mais perto", explica. 
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O especialista dá dicas de como tirar o seu bichinho do tédio durante o isolamento: "Os animais precisam encontrar no seu lar um estímulo, com brincadeiras e enriquecimento ambiental, por exemplo, que é colocar os petiscos escondidos".   
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As roupinhas são recomendáveis para os bichos: nem sempre a pele e os pelos são capazes de protegê-los o suficiente. Mas fique de olho no comportamento deles. Se o bichinho adora se abrigar debaixo de mantas ou outras cobertas quentinhas, esta deve ser a opção. Mas se o animal não parece sentir tanto a necessidade de algo externo para se proteger, ou se ele se incomodar com o acessório, melhor não forçar.