Publicado 08/11/2019 05:00 | Atualizado 08/11/2019 12:21
O ex-titã Nando Reis se desentendeu com a tripulação em pleno avião da companhia Latam, minutos antes da aeronave decolar de Lisboa rumo a São Paulo. O artista, com passagem de classe executiva em mãos, não gostou do assento, já que sua cadeira não possuía janela ao lado - é que em algumas aeronaves, por questões operacionais, ao lado de determinados assentos não há janela por conta de um sistema de segurança instalado dentro da fuselagem.
Após discutir com os comissários e de dizer em alto e bom tom que se recusava a aceitar os pedidos de desculpas da equipe da companhia aérea, Nando Reis recebeu a benevolência de um casal de passageiros que ofereceu suas poltronas ao cantor. Nando, ríspido, agradeceu no volume mínimo de sua voz e durante o voo de número 8147 da Latam não falou mais com ninguém.
A assessoria de imprensa do cantor entrou em contato com a coluna e emitiu a seguinte nota: "Ao me dirigir ao meu assento 4L na classe executiva, para voar as 10 horas e 20 minutos que separam Lisboa de São Paulo, tive a surpresa de ver que não havia janela. Quando compro a passagem, sempre reservo a janela, pois tenho fobia de não ver o exterior. Cabe dizer que se paga um soma considerável por um assento na classe executiva. Tenho tido sucessivos problemas com a LATAM, nos voos domésticos, que devido a minha profissão, utilizo TODA SEMANA. Sendo assim, compro meus bilhetes com muita antecedência. No episódio de ontem, fui reclamar com a comissária de bordo que disse que não podia fazer nada. Chamou um outro funcionário que repetiu a mesma história. Diferentemente do que foi noticiado por esta coluna, não dei nenhum “piti” —simplesmente reclamei e expus meu ponto de vista. Não fui ríspido, nem deixei de falar com a tripulação (como foi noticiado). Inclusive tirei fotos com as comissárias que gostavam do meu trabalho. Parece que reclamar pelos seus direitos deixou de ser algo compreensível. Me recuso a aceitar a decadência e a desatenção de quem presta um serviço que é cobrado.E presto o esclarecimento para corrigir a nota sensacionalista e desinformada que distorceu os fatos e retirou o principal foco do ocorrido — o descaso da empresa com quem paga preços exorbitantes e ainda assim é tratado desta forma, sendo uma pessoa pública como sou, ou não".
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