Mayra Amorim
Mayra AmorimReprodução
Por O Dia
A briga pela gestão financeira da fortuna da família Gião Amorim - avaliada em R$ 100 milhões - dura mais de quatro anos entre os irmãos Mayra e Thiago, mas desde junho do ano passado o conflito ganhou um novo capítulo. Produtora de moda acusa o irmão empresário e mãe de interná-la em uma clínica especializada em tratamentos para dependentes de álcool e drogas. "Eu fui usuária de drogas na adolescência. Era usuária de cocaína, mas estava limpa há dez anos. Tive um recaída em abril, mas no início de junho, dois enfermeiros entraram no meu apartamento em Itaim, São Paulo, e me tiraram a força. Cheguei em uma clínica em Taboão da Serra e como estava lúcida, pedi para que fizessem um exame toxicológico e não fizeram. Pedi para ligar para o meu advogado e não deixaram. Fiquei quatro meses em cárcere privado".
Mayra contou que só conseguiu sair em outubro porque pediu para um paciente, que tinha recebido alta, entrasse em contato com seu o advogado Marcelo Fortes. Graças a um habeas corpus, ela saiu e descobriu que todos os seus pertences foram retirados do imóvel que vivia. Morando atualmente em um hostel, pago pelo advogado, a produtora descobriu que foi interditada e que seu apartamento está à venda. "Eu estou sem nada e eu sou sócia de oito empresas, entre elas as casas de shows Tom Brasil e Vivo Rio, fora os imóveis em nome do meu pai Paulo Gião Amorim, que eu não sei o que aconteceu. Meu irmão me manteve em cárcere privado para dilapidar a minha parte da herança".
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"Estamos pedindo primeiro as prestações de contas do capital, que minha cliente tem direito como herdeira por conta da divisão do patrimônio em 2010. Depois disso, nós vamos entrar com os processos criminais", explicou Marcelo Fortes à coluna.
A reportagem procurou a defesa de Thiago Amorim e não obteve resposta até o fechamento da matéria.