Agripino Magalhães
Agripino MagalhãesReprodução
Por O Dia
O imbróglio envolvendo Neymar e Agripino Magalhães, que denunciou o jogador pelos crimes de homofobia, incitação ao ódio e ameaça de morte contra o modelo Tiago Ramos, ex-'padrastro' do craque, ganhou mais um capítulo. Na última terça-feira (12), a defesa do ativista LGBTI+ entrou com um recurso para afastar a promotora do caso, Cristiana Tobias de Aguiar Moeller Steiner, sob alegação da proximidade dela com a família do atacante do Paris Saint-Germain e, especialmente, com o advogado do atleta, Davi de Paiva Costa Tangerino.

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Neymar e Agripino Magalhães Reprodução/Montagem
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Agripino Magalhães é ativista LGBTQI+ Divulgação
"A gente já vinha estranhando algumas medidas tomadas durante inquérito. Desde o início tinha uma coisa aqui, ali e tem até um despacho com a retirada do nome dele na ação e aí meu advogado, Ângelo Carbone, foi investigar e descobriu a real situação da proximidade das partes", contou Agripino à coluna.
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"Lá na cidade de Tupã todo mundo sabe da amizade da promotora com o advogado do Neymar e isso explica o motivo do jogador ser protegido nesse inquérito. Isso não pode acontecer e tem que ser resolvido. No transcorrer do processo também foi pedido a instauração de outro inquérito para descobrir quem ameaçava de morte o Agripino e aí se descobriu que era Tangerino. O fato acabou sendo informado em juízo e nada foi feito. Ela também recebeu um recurso, uma reconsideração para manter o nome do Neymar no processo e a promotora não juntou esse documento no inquérito", explica Carbone.