Publicado 01/09/2021 21:05 | Atualizado 01/09/2021 21:22
A participação do também compositor paulista Sergio Carrer, mais conhecido como Feio, no podcast de Clemente Magalhães, o 'Papo com Clê', que foi ao ar na noite desta quarta-feira (1º), está dando o que falar. É que o músico, autor de clássicos de Sandy e Junior, como 'Imortal' e 'Vamo Pulá!', não escondeu certa mágoa com algumas atitudes dos então artistas mirins.
"Eu tenho um amor muito grande por Sandy & Junior. Sempre estive presente como se fosse um segundo pai, mas ninguém reconhece isso. Quem sabe da minha vida e de quanto lutei por essas crianças desde o primeiro disco, ou um pouquinho antes, quando gravei, em 1985, o 'Pé na Estrada', via como me entregava de corpo e alma para eles. E hoje, vendo a live dos dois ou um programa de televisão, observo outros produtores, que talvez tenham feito apenas fonograma depois de todos os sucessos de que fiz parte, batendo no peito e falando: 'Eu produzi isso e aquilo'. Mas não vem nenhum agradecimento para um tal de Feio ou Julinho Teixeira, já que nós estávamos lá, desde o início, sofrendo. Acho triste", relatou.
Contudo, questionado, revelou ter ficado emocionado ao ver os estádios cheios com o retorno dos irmãos: "Vibro até hoje e ainda sonho com eles. Infelizmente, tenho esse coração bobo. Se um dia virem essa mensagem, que caiam neles a consciência e o bom senso. Isso eu tenho!". Ao longo do bate-papo, que durou cerca de 1h30, nem o Xororó ficou de fora: "Quando ouviu 'Vamo Pulá!', disse: 'Essa música é uma porcaria, Feio'. Respondi, pedindo: 'Acredite em mim, ela vai ser sucesso". De fato, Carrer não mentiu.
"Eu tenho um amor muito grande por Sandy & Junior. Sempre estive presente como se fosse um segundo pai, mas ninguém reconhece isso. Quem sabe da minha vida e de quanto lutei por essas crianças desde o primeiro disco, ou um pouquinho antes, quando gravei, em 1985, o 'Pé na Estrada', via como me entregava de corpo e alma para eles. E hoje, vendo a live dos dois ou um programa de televisão, observo outros produtores, que talvez tenham feito apenas fonograma depois de todos os sucessos de que fiz parte, batendo no peito e falando: 'Eu produzi isso e aquilo'. Mas não vem nenhum agradecimento para um tal de Feio ou Julinho Teixeira, já que nós estávamos lá, desde o início, sofrendo. Acho triste", relatou.
Contudo, questionado, revelou ter ficado emocionado ao ver os estádios cheios com o retorno dos irmãos: "Vibro até hoje e ainda sonho com eles. Infelizmente, tenho esse coração bobo. Se um dia virem essa mensagem, que caiam neles a consciência e o bom senso. Isso eu tenho!". Ao longo do bate-papo, que durou cerca de 1h30, nem o Xororó ficou de fora: "Quando ouviu 'Vamo Pulá!', disse: 'Essa música é uma porcaria, Feio'. Respondi, pedindo: 'Acredite em mim, ela vai ser sucesso". De fato, Carrer não mentiu.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.