Por O Dia

Rio - Ainda estamos envolvidos na alegria da Páscoa, na alegria de Cristo Ressuscitado, na vitória da vida sobre a morte. No Evangelho de hoje, os discípulos se alegraram por verem o Senhor. Mas Tomé não estava presente e não acreditou no que eles diziam. Ele queria ver para crer!

Apesar da sua incredulidade, temos que agradecer a Tomé, pois a ele não bastou ouvir dos outros que Jesus estava vivo e sequer poder vê-lo em carne e osso, mas quis ver dentro, tocar com a mão nas suas chagas — os sinais do seu amor.

O Evangelho chama Tomé de Dídimo, ou seja, gêmeo, e nisso ele é verdadeiramente nosso irmão gêmeo. Pois, para nós, também não basta saber que Deus existe: um Deus ressuscitado, mas longínquo, não preenche a nossa vida; não nos atrai um Deus distante, por mais que seja justo e santo. Não! Nós também precisamos ver Deus e tocar com a mão para saber que Ele ressuscitou, e ressuscitou por nós.

Mas como podemos vê-lo? Como os discípulos: por meio das suas chagas. Olhando através delas, compreenderam que Ele não os amava de brincadeira e que os perdoava, embora entre eles houvesse quem O tivesse negado e O tivesse abandonado.

Entrar nas suas chagas significa contemplar o amor sem medidas que brota do seu coração. Esse é o caminho. Significa entender que o seu coração bate por mim, por você, por cada um de nós.

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