Por O Dia

Na próxima terça-feira, a Igreja celebra a memória de Nossa Senhora de Lourdes e o Dia Mundial do Enfermo. É tempo de rezar pelos doentes, de refletir sobre o que temos feito pelos que sofrem? Quantos de nós não conhece um parente ou amigo doente e precisa de ajuda? Colocamo-nos à disposição ou criamos desculpas e obstáculos para não enfrentar a dor do outro?

A Igreja lembra que o caminho mais credível de evangelização são gestos de dom gratuito para os que sofrem. O cuidado com os doentes precisa de profissionalismo e dedicação, mas também de gestos espontâneos, imediatos e simples, como uma visita, uma ligação, pelos quais fazemos o outro se sentir querido.

Às vezes, nosso mundo esquece o valor que tem o tempo junto aos doentes, porque, obcecados pela rapidez, pela correria do fazer e do produzir, esquecemos a dimensão da gratuidade, do prestar cuidados, do encarregar-se do outro. O tempo gasto junto do doente é um tempo santo.

Para crescer na ternura, na caridade junto aos enfermos, temos um modelo cristão para o qual dirigir o olhar. É a Mãe de Jesus e nossa Mãe, sempre atenta à voz de Deus e às necessidades e dificuldades dos filhos. Maria se esqueceu de si e foi às pressas da Galileia para a Judeia a fim de encontrar e ajudar a sua prima Isabel.

Peçamos a Maria que nos dê um coração puro, humilde e orante, para que sejamos canais da misericórdia divina, não em palavras, mas em atitudes concretas. 

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