Publicado 17/10/2021 06:00
No dia 12 de outubro, em meio as festividades do aniversário do Cristo Redentor, tive a grata surpresa de receber uma mensagem do Papa Francisco. Ele dirigiu uma mensagem ao arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta e a mim, por ocasião dos 90 anos da inauguração do monumento do Cristo Redentor. Na mensagem, o Papa partilha dos sentimentos de júbilo e se une à ação de graças junto aos cariocas.
“Esta imagem, com seus braços abertos em um incessante apelo à reconciliação, retrata o convite à fraternidade que Nosso Senhor lança à cidade e a todo o país para que seja formada uma comunidade onde ninguém se sinta sozinho, indesejado, rejeitado, ignorado ou esquecido e onde todos se empenhem por um mundo mais justo, mais solidário e mais feliz”.
A propósito, o Santo Padre lembra que, independentemente do próprio grau de instrução ou de riqueza, todas as pessoas têm algo para contribuir na construção da fraternidade humana: ninguém deve ficar de braços cruzados, e sim abrir os braços a todos, como faz o Redentor.
Para realizar isto é fundamental o diálogo construtivo, porque, “entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo. O diálogo entre as gerações, o diálogo com o povo, porque todos somos povo” (Encíclica Fratelli tutti, 199). Para tanto, o Papa faz votos de que seja renovado o compromisso de se acolherem uns aos outros, “certos de que é sobretudo Cristo quem lhes acolhe a todos: Ele habita na cidade e convida a aproximarem-se d’Ele pois, estando perto d’Ele, estarão perto uns
dos outros”.
dos outros”.
A mensagem termina com o pedido do Papa Francisco para que continuem a rezar por ele e a concessão da Bênção Apostólica à cidade do Rio de Janeiro, pela intercessão da Mãe do povo brasileiro, Nossa Senhora Aparecida.
Padre Omar
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