Rio - Dia desses, aqui se falou do enclausuramento das TVs e rádios nas transmissões de futebol.

O interessante é que em se tratando do esporte, no geral, salvo raras e bem honrosas exceções, a maioria das emissoras passou a operar da porta para dentro. Sobram programas em estúdio, que se preocupam apenas trocar participantes, mas sempre com discussões em cima do nada.

Ninguém está acusando ninguém de jogar conversa fora, mas o dia inteiro é isso, em grande parte dos casos, sem qualquer preocupação em inovar ou variar o tema.

Hoje, o que mais tem ou aparece, independentemente de nome ou número de canal, é comentarista esportivo sentado em cadeirinha ou atrás de uma mesa, dissertando ou debatendo os mesmos assuntos. Uma imobilização que dói. Os únicos que viajam ou saem às ruas são os repórteres.

As TVs e as rádios, neste aspecto, já viveram dias muito melhores.