Rio - Para esta quarta-feira, em outras sete capitais brasileiras - Belém, Manaus, Aracajú, João Pessoa, Natal, Maceió e Teresina , foi decidido o desligamento do analógico, o que na soma representa 3 milhões e 500 mil domicílios, com impacto em cerca de 10 milhões de pessoas. Quase um país como Portugal. Pesquisas realizadas há bem pouco tempo apontavam que apenas 60% dos domicílios estavam habilitados para receber o digital. A intensa distribuição do conjunto, conversores e antenas, acaba por possibilitar a troca dos sistemas.
Só na Grande Belém, como exemplo, dos 744 mil domicílios aproximadamente 355 mil receberam esses kits.
Em agosto, depois da Copa do Mundo, mas antes da campanha eleitoral, será a vez de outras sete: Porto Velho, Palmas, Boa Vista, Macapá, Rio Branco, Cuiabá e Campo Grande. Ao final dessas duas fases, juntando-se a essas 14 capitais algumas cidades do interior de São Paulo, Juazeiro e Sobral, se chegará ao total de cerca de 2 milhões e 500 mil kits distribuídos só este ano. Em 2017, foram quase 7 milhões.
Depois de um começo com problemas, até inevitáveis, a implantação do digital está se mostrando um trabalho vencedor, a ponto de já ser considerado o programa social, sem participação do governo, que mais funciona.
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