Rio - Longe de ser um simples acaso, todas as próximas grandes estreias, independentemente de nome de emissora ou número de canal, são formatos que vieram de fora.
Prevaleceu, como fato consumado, a lei do menor esforço.
Se a TV do Brasil chegou ao estágio que está, a ponto de ser reconhecida como uma das mais importantes do mundo, isto se deve unicamente a indiscutível capacidade de trabalho dos seus profissionais.
Aqui, desde o começo e dentro das possibilidades oferecidas, foi criado um jeito próprio de fazer televisão, que não por acaso deu origem aos shows musicais e humorísticos da Record, as novelas da Tupi, Excelsior e depois Globo, além do surgimento de grandes comunicadores. Entre outras históricas conquistas.
Nada contra assimilar o que é bom, pouco importando a sua origem, só que isso está se transformando em norma de conduta. A exceção, hoje, é o criar alguma coisa, contra a compra do prato pronto, não por acaso os tantos ananases e prejuízos a cada 'BBB', 'The Voice' ou 'MasterChef'.
Valorizar apenas o que vem de fora, com tantos dólares saindo pelo ralo, continua custando o emprego de milhares de brasileiros.
Não por acaso, as emissoras de TV, em sua maioria, estão na dificuldade que estão, com o chapéu na mão, mas insistindo em deixar as produtoras de conteúdo cada dia mais milionárias.
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