A cada dia se tem mais certeza de que não existem substitutos para os grandes comunicadores da televisão, uns poucos na ativa, como Silvio Santos, Fausto Silva e Raul Gil, pessoas que se colocam diante do público independentemente daquilo que os seus programas têm a oferecer.
No entanto, já são vários os apresentadores distribuídos em diferentes emissoras, na medida do possível também atendendo à altura as funções que lhes são destinadas.
Numa televisão hoje enxertada de formatos, a maioria tem dado perfeitamente conta do recado, mas são poucos os que, por virtude própria, conseguem se colocar acima da curva. O 'Canta Comigo', encerrado quarta-feira na Record, foi um desses casos.
A exemplo de tantos outros conteúdos, a sua produção também esteve subordinada a uma cartilha, que preceitua tudo o que pode e deve ser fielmente obedecido do primeiro ao último programa. Há sempre o rigor de uma linha demarcatória.
Qualquer um poderia ter comandado o 'Canta Comigo' de maneira correta ou da forma recomendada, mas assim como Tiago Leifert sempre faz a diferença no 'The Voice Brasil', Gugu Liberato usou da sua experiência para alcançar vários pontos a mais do limite estabelecido. Muito do sucesso que o programa conquistou tem que ser creditado ao seu conhecimento da função.
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