Rio - Prestes a completar quatro meses no ar (a estreia foi em 30 de setembro), o 'Se Joga', continua à procura de um ponto de equilíbrio nas tardes da Globo. Isso porque sua faixa de exibição, das 14h17 às 15h11, é composta por diferentes grupos de pessoas e o conteúdo oferecido, propositadamente e nesse primeiro momento, visa agradar a todos os públicos. Não necessariamente o predominante (C, D e E), também muito identificado com Record e SBT.
Só que essa proposta de atirar para todos os lados, disparando diversos assuntos a fim de mostrar serviço, de acordo com avaliação da equipe, no início acabou jogando contra. O programa ficou muito acelerado e a concorrência conseguiu tirar proveito desse descontrole. Constatado o problema, veio a ordem para ajustar e os resultados logo apareceram.
Agora, o 'Se Joga' procura viver um dia de cada vez e atender suas necessidades, até a formatação de um modelo que possa ser considerado próximo do ideal. Já se constatou, por exemplo, que o telespectador de menor poder aquisitivo prefere um "arroz com feijão bem temperado" e não curte tanto quadros muito pensado ou irônico. Prova disso, a audiência cai quando entra no ar o quadro pilotado por Marcelo Adnet.
Com a missão de substituir o 'Vídeo Show', que marcou época na televisão brasileira, a Globo lançou o 'Se Joga', comandado por Fernanda Gentil, Érico Brás e Fabiana Karla. Que tem como desafio bolar uma grade de atrações interessantes e capaz de segurar a audiência. Tudo isso, como se observa, assim em pleno voo.
E se há um ponto positivo, nesses quase quatro meses da atração, é que a tensão, interna, aos poucos vai se dissipando.
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