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Publicado 02/02/2020 00:00

Houve um tempo em que os grandes sucessos do cinema norte-americano eram intensamente disputados por emissoras como Globo, SBT e Record por causa dos bons índices de audiência que registravam. Hollywood, por conta disso, levava um jumbo de dinheiro das nossas TVs e ainda ditava regras.

Por exemplo: em troca da exibição de um arrasa-quarteirão, empurrava goela abaixo quatro ou cinco tranqueiras e também diversas séries. 'Tela Quente' e 'Cine Espetacular' bombavam.

As TVs comemoravam os números, publicavam anúncios provocativos em jornais, brigavam por distribuidoras... E o público sempre ficava naquela expectativa, esperando pela próxima atração. Tempos românticos.

Só que hoje, os filmes pouco representam na vida das nossas emissoras de televisão. São caríssimos e já chegam completamente esvaziados, tamanha a quantidade de "janelas". TVs abertas sempre no fim da fila no momento de exibição. Note inclusive que nenhuma delas se preocupa mais em divulgar audiências. O encanto dos filmes permanece e continua arrastando multidões... para o cinema. A audiência no veículo TV beira, em muitos casos, a frustração. E isso por conta da concorrência da TV paga, pirataria e serviços de streaming, hoje mais acessíveis. Tudo isso indica que, num determinado momento, os filmes irão desaparecer da televisão aberta, assunto inclusive já debatido na Globo.

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