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Ex-tucano, Álvaro Dias critica: 'Houve um abraço apertado do PSDB com o PMDB'

Ex-governador do Paraná é o pré-candidato do Podemos à Presidência da República

Álvaro Dias quer se lançar candidato à Presidência pelo PodemosDivulgação
Por Paulo Capelli
Publicado 14/05/2018 05:00 | Atualizado 15/08/2018 19:46

Rio - A coluna entrevista nesta segunda-feira Álvaro Dias (Pode-PR), senador e pré-candidato à Presidência da República. Filiado por mais de 18 anos ao PSDB, o ex-governador do Paraná diz que não almeja aliança com o antigo partido: "Houve um abraço aperto entre PSDB e PMDB. É a consagração do sistema de balcão de negócios", critica.

O DIA: Quais partidos o senhor tem procurado em busca de alianças?

Álvaro Dias: Confesso que tenho conversado muito pouco. Os presidentes dos partidos conversam mais. Até porque os partidos lançaram candidaturas próprias, e eu respeito isso. Não sou obstáculo a nenhuma aliança, desde que o aliado assimile a minha proposta de refundação da República.

Em duas passagens pelo PSDB, o senhor totalizou 18 anos no partido. Sua imagem ainda é um pouco associada aos tucanos. Qual a diferença da sua candidatura para a de Geraldo Alckmin?

Não coloco em termos pessoais, porque na verdade não combato pessoas, mas sim o sistema. Venho contestando o sistema há muitos anos. A minha missão é combater esse sistema. Por isso que determinadas alianças não se encaixam. Com o PSDB, não vejo possibilidade de aliança porque o partido assimilou esse sistema e dá sustentação a ele.

De que forma?

Apoiando integralmente esse si

Ex-tucano, Álvaro Dias critica: 'Houve um abraço apertado do PSDB com o PMDB'

Ex-governador do Paraná é o pré-candidato do Podemos à Presidência da República

Álvaro Dias quer se lançar candidato à Presidência pelo PodemosDivulgação
Por Paulo Capelli
Publicado 14/05/2018 05:00 | Atualizado 15/08/2018 19:46

Rio - A coluna entrevista nesta segunda-feira Álvaro Dias (Pode-PR), senador e pré-candidato à Presidência da República. Filiado por mais de 18 anos ao PSDB, o ex-governador do Paraná diz que não almeja aliança com o antigo partido: "Houve um abraço aperto entre PSDB e PMDB. É a consagração do sistema de balcão de negócios", critica.

O DIA: Quais partidos o senhor tem procurado em busca de alianças?

Álvaro Dias: Confesso que tenho conversado muito pouco. Os presidentes dos partidos conversam mais. Até porque os partidos lançaram candidaturas próprias, e eu respeito isso. Não sou obstáculo a nenhuma aliança, desde que o aliado assimile a minha proposta de refundação da República.

Em duas passagens pelo PSDB, o senhor totalizou 18 anos no partido. Sua imagem ainda é um pouco associada aos tucanos. Qual a diferença da sua candidatura para a de Geraldo Alckmin?

Não coloco em termos pessoais, porque na verdade não combato pessoas, mas sim o sistema. Venho contestando o sistema há muitos anos. A minha missão é combater esse sistema. Por isso que determinadas alianças não se encaixam. Com o PSDB, não vejo possibilidade de aliança porque o partido assimilou esse sistema e dá sustentação a ele.

De que forma?

Apoiando integralmente esse sistema. Houve um abraço apertado entre PSDB e PMDB no exercício do atual mandato. É a consagração desse sistema do balcão de negócios. Eu teria dificuldade de verbalizar alianças dessa natureza.

E se o PSDB decidir apoiá-lo?

Não creio que isso ocorra. Se não recebi esse apoio quando estava lá, imagina agora que estou fora.

O senhor tem conversado com o pré-candidato do PRB, Flávio Rocha. Haverá uma aliança?

Tenho me encontrado com ele ocasionalmente. Há uma boa relação, uma conversa entre a Renata Abreu (presidente nacional do Pode) e o Marcos Perereia (presidente nacional do PRB). Por isso a especulação.

Ele será o seu vice? Ou o contrário?

Não discuto essa questão. Depende de conjunto de fatores, não me cabe.

Há muitos candidatos de centro-direita colocados. O senhor, Meirelles (MDB), Alckmin, Rodrigo Maia (DEM), João Amoêdo (Novo)... Isso não atrapalha?

O excesso de candidatos está em todas as alas. Isso é consequência do alto número de partidos. Há partidos em excesso em decorrência do sistema político fracassado.

O que seria a refundação da República da qual o senhor tanto fala?

A substituição do sistema político e de governança. Alguns partidos são até considerados organizações criminosas pela Laja Jato. A cláusula de barreira atual é insignificante, reduz pouco o número de partidos representados. Tinha que ser mais dura. Também defendo a redução do número de senadores em 1/3. E uma diminuição de 20% no número de deputados federais, estaduais e vereadores. 

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