Por Cassio Bruno (interino)

Rio - O Diário Oficial do município publica nesta quarta-feira uma autorização para renovar os contratos atuais das agências de publicidade até a realização de uma nova licitação, ainda sem previsão para ocorrer. O prefeito Marcelo Crivella (PRB) estima que a concorrência para a criação das campanhas publicitárias seja de R$ 56,2 milhões anuais (o mesmo valor de agora), divididos para três novas empresas, reduzindo em 25% o contrato firmado pela gestão de Eduardo Paes (DEM), de R$ 75 milhões.

As atuais agências são: Propeg, Binder e Prole, esta citada na Lava Jato. A última licitação realizada pela prefeitura do Rio para escolher as responsáveis pela propaganda da cidade foi em 2015.

Mais uma vez

É a segunda vez que Crivella renova a prestação de serviços com essas três agências. A primeira foi em meados do ano passado. Para comparar: a prefeitura de São Paulo desembolsa R$ 100 milhões. E a de Salvador, R$ 62,5 milhões.

PF investiga

A Polícia Federal não para de investigar as movimentações da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) no Ministério do Trabalho. A força-tarefa da PF vai respingar na gestão de Carlos Lupi (PDT) e pode atrapalhar a vida do presidenciável do partido, Ciro Gomes.

Sem os Picciani

Com a Lava Jato a todo vapor, os Picciani, aos poucos, perdem densidade eleitoral. Na Zona Norte, foi criado até um grupo político para "roubar" os votos da família e concentrá-los em chapas de outros candidatos. Jorge, o pai, cumpre prisão domiciliar. O filho, Rafael, desistiu de tentar a reeleição à Alerj.

Grupo unido

Um dos testes aconteceu na sexta-feira passada, em Ricardo de Albuquerque, reduto dos Picciani, no lançamento de Wellington José (PMB) para deputado estadual. Pegaram carona o pré-candidato a governador Pedro Fernandes (PDT) e o deputado federal Francisco Floriano (DEM). A organização ficou com o vereador Professor Adalmir (PSDB).

Atletismo

O presidente da Confederação Brasileira de Atletismo, Warlindo Carneiro da Silva Filho, falou à coluna sobre a ocupação do Estádio Célio de Barros por um parque de diversões: "Para a cidade que foi sede da dos Jogos Olímpicos, deixa a comunidade atlética nacional preocupada".

Aliás...

A Agitto Soluções de Marketing e Entretenimento pagará R$ 240 mil para explorar o Célio de Barros até o fim do governo Pezão. A empresa tem capital social de R$ 20 mil. O dono é Carlos Roberto Alves Cardaretti. Por ser contrato temporário, não houve licitação.

Suderj informa

O proprietário da Agitto Soluções assinou contrato com o presidente da Suderj, Rodrigo Vizeu, candidato a vereador derrotado pelo PP, em 2016. A autarquia é subordinada à Secretaria estadual de Esportes, chefiada por José Ricardo Brito. Como a coluna revelou ontem, seis mil atletas não têm onde treinar e o esporte passa por uma crise no Rio.

Barraco

A sessão da Alerj de ontem acabou em barraco. Deputados decidiram derrubar em bloco 22 vetos do governador Pezão. No plenário, Flávio Bolsonaro (PSL) surtou e disse que a medida era ilegal. Os tucanos Luiz Paulo e Lucinha berravam.

Você pode gostar
Comentários