Rio - Os principais líderes evangélicos estão divididos quando o assunto é a eleição para governador do Rio. No comando de milhares de fiéis por todo o estado, o pastor Silas Malafaia (Associação Vitória em Cristo) e o bispo Manoel Ferreira (Assembleia de Deus) vão pedir votos para o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM).
Indio da Costa (PSD), por sua vez, espera ter à disposição durante a campanha a megaestrutura da Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo e do prefeito Marcelo Crivella (PRB). Em reunião ontem, em Brasília, os presidentes do PSD e do PRB, Gilberto Kassab e Marcos Pereira, respectivamente, acertaram a formalização do acordo para o próximo dia 21.
Corrida por fora
Com cargos na prefeitura de Crivella (a filha, Clarissa, foi secretária municipal), Anthony Garotinho (PRP), outro pré-candidato ao Guanabara, corre por fora para se aproximar da Universal. Líder nas pesquisas, o senador Romário (Podemos) é rejeitado por todos os líderes evangélicos.
Tudo pelo fundo
Por falar em Romário, o ex-jogador e o presidenciável Álvaro Dias (também do Podemos) têm batido de frente nas últimas semanas. Tudo por conta da partilha do dinheiro do fundo partidário.
Chapa única
O PT do Rio, ao que tudo indica, terá mesmo pré-candidato único ao Senado com Lindbergh Farias (são duas vagas). Os petistas negociam com PCdoB e PSB a campanha da filósofa Márcia Tiburi ao governo. Ofereceram a vaga de vice.
Truculência
Tem gente reclamando que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em certos momentos, age com truculência no comando das sessões. Dizem fazer lembrar os tempos de Eduardo Cunha (MDB-RJ).
Plantão da Justiça
O deputado federal Arolde de Oliveira (PSD) e oito réus foram condenados a devolverem aos cofres públicos R$ 21,9 milhões por terem pago por serviços no Pan 2007 e não executá-los.
Que novela!
Paulo Messina (Casa Civil) reuniu vereadores nesta quinta na prefeitura. A turma implorou para ele ficar. Messina mostrou as gravações de Cesar Benjamim (Educação) falando mal dele para professores da rede municipal.
CPI bombada
Os vereadores prometeram bombar a CPI da Educação para investigar a gestão de Cesar Benjamin.
Aliás...
Paulo Messina até a noite desta quinta-feira comandava a Casa Civil mesmo após o pedido de demissão.
Firme e forte
Mas quem não sai mesmo do cargo é o presidente do IplanRio (empresa municipal de informática), Fábio Pimentel. Foi ele (lembra?) quem recebeu ordens para criar a tal matrícula fictícia no sistema financeiro da gestão Eduardo Paes. Crivella, acredite, o mantém no posto até hoje.
Sufoco no enterro
Edson Santos (PT), ex-deputado e ex-ministro, passou sufoco para enterrar um parente. O Planfuri (plano funeral) cobrou R$ 1.100 no translado do corpo. Só que... o contrato já previa o serviço.
Mais imposto
No cemitério, cobraram mais R$ 550 de taxa de exumação, além do pagamento do enterro. Santos protestou e o imbróglio durou 13 horas. "É ilegal", diz.