Rafael Picciani - Divulgação/ Alerj
Rafael PiccianiDivulgação/ Alerj
Por PAULO CAPPELLI

Líder do MDB na Assembleia Legislativa, Rafael Picciani não disputará a reeleição. O deputado estadual fala pela primeira vez sobre sua saída da política, já aventada pela Coluna em abril: "Entendo que nesse ambiente político que estamos vivendo, não só no que toca o meu grupo político, mas com o estado quebrado e uma série de dificuldades, teria um terceiro mandato menos pujante, com menos capacidade de realização. E é claro que neste momento estou mais propenso e disposto a trabalhar na empresa da minha família", diz o parlamentar, que viu o pai, Jorge Picciani (MDB), e o irmão Felipe serem presos na Operação Cadeia Velha, da Lava Jato.

Perguntado se cogita um dia voltar à política, Rafael Picciani responde: "Não tenho plano nenhum de retornar, mas também não saio com a ideia de 'política nunca mais'. Acredito na democracia e, por isso, nunca vou dizer que não farei mais política. Até porque política se faz com ou sem cargo eletivo. Meu plano agora é terminar com honradez o meu mandato. Nem no dia em que meu pai foi preso eu deixei de ir à Alerj."

Caiu na Rede é Peixe

O senador Romário (Podemos) mantém conversas para obter o apoio da Rede de Marina Silva na disputa ao governo do Rio. Na aliança estudada pelos partidos, o deputado Miro Teixeira (Rede) seria apoiado pelo ex-jogador ao Senado.

Tucano em campo

Romário também tem conversado com frequência, por telefone, com Geraldo Alckmin, o presidenciável do PSDB. Apesar de o Podemos ter o senador Álvaro Dias como pré-candidato ao Planalto, Romário está liberado para fazer alianças regionais.

Último ato

O PRB do prefeito Marcelo Crivella decidirá, depois de amanhã, se apoiará Romário ou Anthony Garotinho (PRP).

Alto lá

Sobre o encontro de petistas com Anthony Garotinho (PRP), publicado aqui ontem, Washington Quaquá, presidente do PT-RJ, é enfático: "Nós temos a nossa candidata, Márcia Tiburi, que será lançada no dia 28. Não tem chance de apoiarmos o Garotinho. Mas queremos o apoio dele a Lula. Seria bom para o próprio Garotinho".

Ordem de cima

Ex-prefeito do Rio, o vereador Cesar Maia (DEM), que chegara a dizer que não disputaria a eleição, comenta a sua pré-candidatura ao Senado: "Determinação da executiva nacional".

Só passa um

Na volta do recesso parlamentar, Teresa Bergher (PSDB) e Paulo Pinheiro (Psol) apostarão corrida na Câmara Municipal. É que os dois vereadores apresentarão requerimento de CPI contra o governo Crivella, e o presidente do Parlamento, Jorge Felippe (MDB), avisou que só vai aceitar um. Apesar de enfoques diferentes, ambos os pedidos de CPI tratam da área da Saúde.

Serviços de informática

O governo estadual celebrou aditivo de R$ 4,9 milhões em contrato com a Oracle do Brasil Sistemas, investigada na Lava Jato por suspeita de corrupção envolvendo o Banco do Brasil. Indagada sobre a prorrogação do contrato, em vez de abertura de licitação, a Secretaria de Fazenda afirmou que a Oracle "detém a exclusividade para executar os serviços, conforme certidão da Associação Brasileira de Empresas de Software".

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