Albertasi, Paulo Melo e Picciani  - Reprodução
Albertasi, Paulo Melo e Picciani Reprodução
Por PAULO CAPPELLI

Lembra a sessão extraordinária da Assembleia Legislativa que determinou, em novembro do ano passado, a soltura dos deputados Edson Albertassi (MDB), Jorge Picciani (MDB) e Paulo Melo (MDB)? Dos que votaram para tirar o trio da cadeia e, no domingo, disputaram a eleição, metade não conseguiu se reeleger. Apenas 19, ou 51% do total de 37, terão mandato eletivo em 2019.

O índice percentual dá um salto significativo quando retrata os parlamentares que votaram pela manutenção da prisão. Dos 18 que quiseram manter Albertassi e cia atrás das grades, 12 conseguiram se reeleger. Ou seja, 66%.

Política imita futebol

Ex-técnico de Flamengo e Fluminense, Muricy Ramalho costuma dizer que "a bola pune". No domingo, a tarefa coube às urnas.

PS:

O cálculo não levou em consideração Zaqueu Teixeira (PSD), que votou pela soltura mas disputou a eleição como vice na chapa de Indio da Costa (PSD) ao governo.

PP com Bolsonaro

O PP nacional decidiu se manter neutro na eleição presidencial, mas, no Rio, vai declarar apoio a Jair Bolsonaro (PSL). O vice-governador Francisco Dornelles, presidente do PP-RJ, convocou reunião da executiva esta semana para acertar os detalhes.

Te conheço?

Ao se referir nas redes sociais a Wilson Witzel (PSC), adversário na corrida ao governo do Rio, Eduardo Paes (DEM) chama o rival de 'Shhhvitzel'. O erro propositado tem a intenção de desestabilizar o concorrente e reforçar a imagem de desconhecido do ex-juiz.

A moda pegou

Na eleição de 2014, Anthony Garotinho (PRP) só chamava Lindbergh Farias (PT) de... 'Lindembergh'.

Faltou experiência

Paes contra-atacou Witzel com precisão. O ex-juiz deu um tiro no pé ao ameaçar dar voz de prisão ao adversário nos debates. Soou como abuso de poder.

Após a derrota...

Garotinho apagou de seu Facebook o vídeo em que declarou apoio a Romário (Podemos) ao governo.

No Facebook

Quem também contra-atacou foi Paulo Messina (PRB). O chefe da Casa Civil de Crivella rebateu críticas de Paes sobre a dificuldade da prefeitura de pagar o décimo terceiro — apresentou números e afirmou que Paes deixou um rombo no Previ-Rio.

Não me leve a mal, xará

Em campanha para permanecer presidente da Alerj, André Ceciliano (PT) conseguiu ontem o apoio de Samuel Malafaia (DEM). Adesão estratégica, já que Malafaia é do mesmo partido de André Corrêa (DEM), outro postulante à presidência.

Publicamente

Líder do PP na Alerj, Dionísio Lins declarou ontem, da tribuna, seu apoio a Ceciliano.

Bala na agulha

O PSL de Bolsonaro aceita não ocupar a presidência da Alerj, caso indique nome de outro partido — sem ser de esquerda — que agrade, mas não abre de mão de presidir três importantíssimas comissões da Casa: a de Constituição e Justiça, a de Segurança Pública e a de... Direitos Humanos.

Os 13 bolsonaristas

Com a maior bancada da Alerj, o PSL se prepara para pedir alto.

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