O deputado estadual Rodrigo Amorim quebrou a placa de Marielle na campanha ao lado do deputado federal Daniel Silveira. Os dois são do PSL  - Reprodução Twitter
O deputado estadual Rodrigo Amorim quebrou a placa de Marielle na campanha ao lado do deputado federal Daniel Silveira. Os dois são do PSL Reprodução Twitter
Por CÁSSIO BRUNO

Mal assumiram o mandato na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), pelo menos 16 (25%) dos 64 deputados estaduais já pensam nas eleições municipais de 2020. Nos bastidores, eles dizem ter a intenção de se lançar candidatos a prefeitos do Rio e de municípios da Baixada Fluminense e do interior do estado. Esses parlamentares precisarão costurar apoios para viabilizar as candidaturas.

O levantamento foi feito pela Coluna nos últimos dias. Além da capital, os deputados podem concorrer às prefeituras de Campos, Magé, Maricá, Macaé, Queimados, Niterói, São João da Barra, Duque de Caxias, Cabo Frio, Mesquita, Nova Iguaçu e São Francisco do Itabapoana.

Se cuida, Crivella!

Rodrigo Amorim (PSL) é um dos exemplos. O deputado articula para concorrer à sucessão de Marcelo Crivella (PRB) abraçado à família Bolsonaro. Ele quer mudar a imagem radical do parlamentar que quebrou a placa em homenagem à vereadora assassinada Marielle Franco (PSOL).

Dose dupla

Max Lemos (MDB), por sua vez, não descarta a possibilidade de disputar novamente à Prefeitura de Queimados, onde já foi prefeito. Ele também mira Nova Iguaçu.

Tem mais

Marcelo do Seu Dino (PSL) é outro com planos para 2020. Escolheu Duque de Caxias.

Deu treta

A primeira reunião da Mesa Diretora com o presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), anteontem, foi a pior possível. O mais exaltado era o vice-presidente Jair Bittencourt (PP).

Pressão

Bittencourt pôs Ceciliano na parede da sala da Presidência, na Rua da Alfândega. Exigiu que o petista intervisse ao governador Wilson Witzel (PSC) para cobrá-lo por mais cargos.

Vai retaliar?

Segundo o vice-presidente da Alej, Witzel "faz pouco caso" aos pedidos dos deputados.

Ordem de despejo

A guerra judicial entre a Câmara de Nova Iguaçu e a família proprietária do imóvel onde funciona a sede pode deixar os vereadores na rua. A ação de despejo movida por Silvia Maria Soares Coelho Lantimant teve decisão favorável à herdeira na semana passada.

Fim do contrato

Silvia, filha de Sylvio Coelho, já falecido e dono das indústrias Granfino, alega fim do contrato em 2015, sendo proibida por lei a prorrogação automática da locação de instituição de direito público por prazo indeterminado.

Outro lado

A Câmara de Nova Iguaçu informou que recorreu ontem da decisão.

Baixaria

Na tribuna, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) chamou o PSL de "Partido Só Laranja" em referência a uma candidata a deputada da sigla usada como laranja.

Segue...

Daniel Silveira (PSL-RJ) reagiu: "Quem pagou o advogado do Adélio?", autor da facada em Bolsonaro e ex-filiado do PSOL. Braga ironizou: "Calma, não fica nervoso".

A polícia já sabe

O Comando Vermelho invadiu a favela Capoeira Grande, em Pedra de Guaratiba, área de milícias.

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