Eduardo Bandeira de Mello é ex-presidente do Flamengo - Divulgação
Eduardo Bandeira de Mello é ex-presidente do FlamengoDivulgação
Por CÁSSIO BRUNO

O ex-presidente do Flamengo Eduardo Bandeira de Mello está isolado em seu amplo apartamento no 19º andar de um dos prédios do condomínio Novo Leblon, na Barra. Ele aguarda a convocação do Ministério Público e da polícia para depor no caso do incêndio do Ninho do Urubu, que matou 10 jogadores das divisões de base do clube.

Recluso, Bandeira demonstra insegurança sobre as consequências da investigação. Ele evita comentar a tragédia e polemizar com a atual gestão publicamente. Mas, nos bastidores, diz que não pode ser responsabilizado pela tragédia embora a estrutura onde pegou fogo tenha sido montada durante a sua administração.

A empresa

Bandeira afirma não conhecer os detalhes do contrato que o Flamengo assinou com a NHJ do Brasil, responsável pela instalações dos contêineres que pegaram fogo.

Multas

O ex-presidente do Flamengo também demonstra desconfiança em relação às multas aplicadas pela prefeitura, mas não quer confronto. E reforça que a sua gestão nunca poria em risco os jovens que dormiam no local.

O objetivo

Bandeira quer ficar bem longe da repercussão do incêndio que vitimou os meninos que o ex-presidente conhecia bem.

A isca e o anzol

O presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), viajou ontem para o Mato Grosso. Foi pescar. Volta na segunda-feira.

Segue...

O petista foi relaxar em meio a brigas intermináveis por comissões. Deixou Márcio Pacheco (PSC) e Gustavo Tutuca (MDB) em guerra pelo comando da de Constituição e Justiça.

Carnaval do tetra

O sorteio de grupos do Mundial Sub-20 será domingo, na Polônia. O deputado Bebeto (Podemos) participará. Mas, veja só, informou à Alerj que ficará lá por 14 dias até a Quarta-feira de Cinzas.

É fogo!

O Fundo Especial do Corpo de Bombeiros (Funesbom) será comandado pelo coronel Marcus Belchior, ex-secretário municipal de Conservação da gestão Eduardo Paes (DEM). É para o órgão que vai o dinheiro das taxas de incêndio da corporação.

Acusação

Segundo o Ministério Público Federal, Marcus Belchior é suspeito de ter recebido pelo menos R$ 252 mil em propina nas obras da Transoeste.

Força-tarefa

No ano passado, Belchior foi alvo até de uma condução coercitiva na Operação Mãos à Obra, braço da Lava Jato.

Sinal vermelho

Em 2016, os agentes de trânsito da CET-Rio somavam 450, por dia, nas ruas da cidade. No ano seguinte, já com o prefeito Marcelo Crivella (PRB), caiu para 200. Hoje, acredite, são apenas... 46!

Mas já?

A cúpula da Cedae fará uma reunião na próxima segunda-feira. Cinco membros do Conselho de Administração da empresa, nomeados agora em janeiro, serão trocados.

Sentou na janela?

O prefeito de São João de Meriti, Dr. João, briga com o senador Romário pelo comando do Podemos/PHS.

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