A deputada estadual Alana Passos, do PSLDivulgação
Por CÁSSIO BRUNO

Alana Passos, de 32 anos, é uma das poucas pessoas com livre acesso à comitiva e à família de Jair Bolsonaro. Nascida em Queimados, na Baixada Fluminense, a 2° Sargento Paraquedista do Exército é tão ligada ao clã que se considera a 01 do presidente. Antes de assumir o primeiro mandato de deputada estadual, era sempre fotografada ao lado do capitão em eventos.

Em entrevista à Coluna, Alana defende Flávio Bolsonaro, o filho de Jair, enrolado para explicar suas transações bancárias, e fala sobre o racha no PSL e os parlamentares presos.

O DIA: Ficou decepcionada pelo fato de o PSL não ter concorrido à presidência da Alerj já que o partido elegeu 12 deputados?

ALANA PASSOS: De certa forma, sim. Porque somos a maior bancada da Alerj. Teríamos chance e possibilidade de concorrer para mostrar ao que veio. Por outro lado, tudo acontece no seu devido tempo. Sou cristã e acredito plenamente nisso.

Por que o PSL está tão rachado no Rio?

O PSL não está rachado. Acontece que cada parlamentar vem respondendo individualmente pelo seu mandato, dando opiniões pessoais, o que é natural e totalmente legítimo. Agora, quando se diz respeito às decisões coletivas da bancada, as opiniões sempre caminham para um consenso.

Por que a senhora fará oposição ao governador Wilson Witzel?

Não sou oposição ao governador até mesmo porque o ajudei a ser eleito. Sou independente em relação aos posicionamentos. Se ele fizer coisas certas, será aplaudido. Mas também quero ter a liberdade de questionar e debater. O meu mandato é de independência.

Quais as primeiras medidas, agora, no início?

Estou construindo projetos novos e analisando alguns do (ex-deputado) Flavio Bolsonaro para dar continuidade às bandeiras que foram defendidas por ele. Também temos projetos na segurança e na defesa e conservação dos valores da família.

O Flávio não deveria explicar de forma convincente as movimentações bancárias suspeitas dele e do ex-assessor?

Creio que o senador está sendo convincente. Acredito no que ele diz. É correto e responde dentro da esfera que tem de ser.

O que a senhora acha da possibilidade da Alerj dar posse aos seis deputados presos?

A pergunta tinha que ser feita ao presidente (André Ceciliano, do PT) porque, quando houve necessidade dele assumir no lugar do antigo presidente, que está preso, nada foi feito.

A senhora votou contra o Ceciliano para presidente. Seus colegas do PSL votaram pela abstenção. Como avalia?

Somos 12 na bancada. Não deliberamos acerca de como votar. Então, foi respeitado o posicionamento político, pessoal e de acordo com minha consciência, de acordo com a opção de cada um.

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