O vereador Carlos BolsonaroReprodução Twitter
Por CÁSSIO BRUNO

Pivô da crise entre o pai, o presidente Jair Bolsonaro, e o ex-ministro demitido da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, Carlos Bolsonaro pouco produziu como legislador na Câmara de Vereadores do Rio, em 2018. Representante de 106.657 eleitores, Carlos não apresentou nenhum projeto de lei no ano passado.

O parlamentar do PSL foi apenas coautor em dois projetos. Um, de autoria do Executivo, que tratava sobre o Plano Municipal de Educação. No outro, para declarar a família Gracie, de quem é fã, como patrimônio cultural de natureza imaterial da cidade do Rio. O vereador também não usou o púlpito uma vez sequer para discursar.

Licença eleitoral

Em 2018, vale lembrar, Carlos Bolsonaro pediu quatro licenças sem remuneração à Câmara, entre agosto e dezembro. Em vez de trabalhar, se dedicou a atuar na campanha e pedir votos para o pai.

Uma indicação

No ano passado, Carlos Bolsonaro fez só uma indicação legislativa: pediu a retirada da estação bike do Itaú da calçada da Rua John Kennedy, no Jardim Oceânico, na Barra.

O mesmo de sempre

Em 2017, também não foi muito diferente. O vereador e filho rebelde do presidente da República não apresentou nenhum projeto de lei na Câmara.

New York, New York

A deputada Tia Ju (PRB), veja só, conseguiu uma autorização da Alerj para ficar 13 dias em Nova Iorque com tudo pago. A viagem será de 10 a 23 de março.

Segue...

Na justificativa, a parlamentar disse ter sido convidada para participar de um evento da ONU que debaterá sobre a "situação das mulheres".

Liberdade negada

A Justiça negou, por unanimidade, o habeas corpus do empresário Daniel Gomes da Silva, ex-diretor da empresa Toesa, preso em 14 de dezembro, na Operação Calvário, que apura fraudes na saúde.

Finalmente

Líder do governo na Alerj, Márcio Pacheco (PSC) saiu, enfim, da sinuca de bico. Não precisará mais decidir se obedece ao governador Wilson Witzel (PSC) ou cumpre o acordo feito com seu grupo de 12 deputados.

É que...

Witzel quer a todo custo o deputado Rodrigo Amorim (PSL) como presidente da Comissão de Orçamento. Já os parlamentares preferem Gustavo Tutuca (MDB) e prometem se rebelar caso não sejam atendidos.

Mas...

André Ceciliano (PT), que comanda a Alerj, disse ontem à Coluna que vai ele mesmo decidir o impasse entre as próximas segunda e terça-feira. "Cabe ao presidente decidir. Sempre foi assim".

O início

A confusão começou por causa do petista. Pacheco formou o grupo de deputados justamente para apoiar a eleição de Ceciliano à presidência da Alerj.

Fifty-fifty

Renata Souza (PSOL) protocolou proposta de emenda para criar cota na ocupação de parlamentares. Ou seja: 50% das vagas para deputadas e 50% para deputados.

E aí, governador?

Quem mandou matar Marielle Franco?

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