Dia do Trabalhador: Detran.RJ e Fundação Leão XIII vão emitir Idadentidades com isenção - Divulgação
Dia do Trabalhador: Detran.RJ e Fundação Leão XIII vão emitir Idadentidades com isençãoDivulgação
Por CÁSSIO BRUNO

Recentemente, dois ex-presidentes do Detran (Vinícius Farah e Leonardo Jacob) foram presos pela força-tarefa da Lava Jato em esquemas de corrupção no departamento, por anos loteado entre políticos. Agora, a Controladoria-Geral do Estado (CGE) acaba de instaurar o primeiro Processo Administrativo de Responsabilização (PAR) para investigar irregularidades em contratos do órgão com empresas prestadoras de serviços.

Os auditores já iniciaram o pente-fino. Até hoje, no âmbito do governo, nenhuma empresa foi multada pela Lei Anticorrupção, em vigor desde 2014. A pena pode chegar a 20% do faturamento da empresa ou ao teto de R$ 60 milhões.

Aliás...

Os deputados da Alerj presos na Operação Furna da Onça, braço da Lava Jato, tinham influência em nomeações no Detran.

E por falar neles...

Os dois suplentes que assumiram os mandatos ontem têm esperança de ficarem um bom tempo nas cadeiras. Alegam que, se os presos graúdos (leia-se Sérgio Cabral, Jorge Picciani e Paulo Melo) estão há um bom tempo na cadeia, imagina os de segundo escalão.

Bye, bye, Brasil

O ex-deputado André Lazaroni (MDB), que deixou para trás um salário de R$ 31 mil de subdiretor geral de Informática da Alerj ao pedir demissão, pretende morar no exterior. Ele foi citado na Lava Jato.

Os animados

A Alerj derrubou ontem 22 dos 32 vetos do governador Wilson Witzel.

Segue...

Mesmo com a diferença, o governo avalia como vitória da nova articulação política já que esses projetos não geram despesas ao Guanabara.

Mas...

Para alguns parlamentares, há sinal de alerta, pois Witzel ainda não tem base formada: "Nem vitória, nem derrota. O governo abriu mão de alguns temas e insistiu em outros", disse um deles.

Quartel-general

Paulo Messina, chefe da Casa Civil de Marcelo Crivella (PRB), recebeu ontem vereadores na sala do chefe de gabinete da Câmara.

A missão

Messina tentava convencer parlamentares a votarem contra a emenda que daria à Câmara a chance de escolher um novo prefeito caso um pedido de impeachment de Crivella fosse aceito.

Parceiros

O primeiro-ministro de Crivella jura, de pés juntos, não estar conspirando no submundo da política contra o chefe.

Base minada

Foram 33 votos contra Crivella. E não estão incluídos os dos vereadores do Psol, que não concordaram com a emenda. Ou seja: o risco de ser aprovado um possível afastamento do prefeito é real.

Lágrimas

Tiãozinho do Jacaré (PRB) chorou. Foi pressionado a votar a favor da emenda. Mas resistiu.

Quem mandou matar?

Investigado pela morte de Marielle, Marcello Siciliano (PHS) espumava de raiva pela abstenção de Leandro Lyra (NOVO).

Sem representante

A Cedae não enviou ninguém à reunião de conciliação, no MP do Trabalho, sobre as 54 demissões.

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