Os evangélicos terão um papel importante na eleição municipal deste ano. Em 2018, 30% deles elegeram cerca de 15% de representação na Câmara Federal. As denominações que têm mais deputados são: Assembleia de Deus, as batistas, Igreja Universal do Reino de Deus e Evangelho Quadrangular.
Jandira Feghali (PCdoB) alertou para a realidade da política fluminense: "No Rio, há grande concentração de igrejas neopentecostais que têm projeto político, e isto não tem nada a ver com a pregação das igrejas tradicionais que conhecemos. Nem todos os evangélicos concordam com isso".
Para o pastor Joaquim José Silva Junior, da Igreja Batista do Campo dos Afonso, IBCA , "as igrejas exercem o papel de influenciadoras ao longo da história. Os pregadores sempre procuraram trazer reflexão à luz dos acontecimentos. O pastor estar na política é uma coisa diferente, agora ele influenciar, sempre existiu. Não que ele deva ser partidário. Quando se fala de igrejas que tenham programas políticos é outra coisa. Os influenciadores podem ter posicionamento diferente do vigente e isso não significa que seja direita ou esquerda. É claro que dentro da igreja sou solicitado a orar e conversar com as pessoas como eu entendo o que está acontecendo. Eu me posiciono politicamente, mas não uso o púlpito para me posicionar, uso para trazer reflexões. Não tenho programa político. A Igreja pode trazer questões atuais do ponto de vista bíblico".
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