O presidente da Alerj, André Ceciliano, ajudará Cláudio Castro a fugir da crise - Divulgação
O presidente da Alerj, André Ceciliano, ajudará Cláudio Castro a fugir da criseDivulgação
Por Sidney Rezende

A pandemia do coronavírus realizou um feito inédito no Rio de Janeiro: a união das forças políticas no combate à doença. A iniciativa do governador Wilson Witzel de reunir deputados no Palácio Guanabara, semana passada, e incluir parlamentares no Comitê de Gestão de Crise, foi bem recebida.

O presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT), resumiu o espírito da cúpula: "Estamos ligados ao Executivo", disse. Sobre a opção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de entrar em rota de colisão com governadores, Ceciliano foi pragmático: "Ele não enganou ninguém, enganou? O governo federal demonstra diariamente que não tem política para nada. Não tem política econômica... Não tem política para a Saúde... É preocupante, porque teremos pela frente, no mínimo 60, 90 dias muito difíceis".

O presidente da Alerj defende que o governo federal lance mão o mais rápido possível das reservas de R$ 360 bilhões e aprove a liberação de uma renda mínima para pessoas que mais precisam. Para o empresariado, o líder dos deputados prega novas linhas de crédito.

Sobre as consequências do pronunciamento do presidente Bolsonaro, o presidente da Alerj foi direto: "a pergunta que não quer calar é: quem está certo, o ministro da Saúde, Mandetta, ou Bolsonaro? Da nossa parte, vamos continuar produzindo leis em favor do cidadão e contra o coronavírus. Os deputados discutem um novo pacote de medidas".

 

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