Pesquisa realizada pelo Instituto Orbital, em Volta Redonda, mapeou a percepção da população sobre o coronavírus. Com base nestes dados e em outros levantamentos da Secretaria de Saúde do município, o prefeito Samuca Silva (PSC) traçou um plano para evitar a propagação da doença. Ele próprio percorre as ruas da cidade em cima de uma caminhonete orientando a população a respeitar o isolamento social, e ficar em casa. A amostragem estratificada por sexo, idade e regiões geográficas, com sorteio aleatório e sistemático dos entrevistados, foi útil para perceber onde seria necessário focar o atendimento preventivo e onde a situação está mais controlada.

A faixa etária do grupo de risco, acima de 60 anos, representa 16,3%, e para ela estão sendo aplicadas ações específicas. Na estratificação de 45 a 59 anos, o percentual aumenta e alcança 26,5%. O grande desafio de Volta Redonda é que, segundo a pesquisa, 18,8% dos trabalhadores recebem até um salário mínimo. O que será necessária uma ajuda imediata por conta da dificuldade das pessoas em conseguir dinheiro, já que não estão trabalhando. Além disso, 64,5% dos entrevistados dependem do SUS, pois não possuem plano de saúde. A principal percepção dos pesquisados é de "muita preocupação", embora a esmagadora maioria se sinta "muito bem informada pelos meios de comunicação".

O prefeito Samuca se disse satisfeito quando leu que 55,8% do povo de Volta Redonda está conseguindo ficar "o tempo todo em casa". Ele disse que se as pessoas "tomarem cuidados básicos com a higiene pessoal, evitar aglomerações, e ouvir as autoridades e fizerem sua parte, já estarão ajudando." Até ontem, havia 55 casos registrados com a doença.

A campanha de arrecadação e distribuição de cestas básicas e quentinhas, liderada pela Rede da Maré, vai até o final de maio.

Invepar doará mais 15 toneladas de alimentos e itens de limpeza para comunidades carentes do Rio.

Procon-RJ lança Whatsapp exclusivo para denúncias durante a pandemia de coronavírus: (21) 97272-1337.