Romário é um dos três senadores que representam o Rio em BrasíliaMarcos Oliveira/ Agência Senado
Por Sidney Rezende
Publicado 15/04/2020 06:00
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta segunda (13), por 431 votos a 70, o Projeto de Lei Complementar, substitutivo do deputado Pedro Paulo (DEM-RJ) ao projeto conhecido como Plano Mansueto, que prevê ajuda financeira da União a estados, Distrito Federal e municípios para o enfrentamento à pandemia de Covid-19. O texto segue para apreciação do Senado.

Justamente nesta Casa Legislativa é que o estado do Rio de Janeiro terá um grande problema pela frente. Os três senadores fluminenses estão alinhados com o Governo Federal e não estão dispostos a facilitar a vida do governador Wilson Witzel. São eles: Flávio Bolsonaro (Republicanos), Arolde de Oliveira (PSD) e Romário Faria (Podemos).

Um astuto analista da política brasileira com trânsito em todos os partidos nos contou que "a chance de vir qualquer recurso federal via governo estadual para o Rio é R$ 0,00". Na avaliação dele, o projeto aprovado na Câmara não passa como está no Senado.

Ele ilustrou que a raiva que o presidente tem do governador do Rio é um problema a mais. "Imagine um mergulhador que não pode nadar em águas profundas, só rasas. E o único acessório disponível é um snorkel, aquele tubo ligado a uma máscara de mergulho. O nadador olha o fundo, assiste tudo, mas só respira próximo à superfície. Pois é, o Jair quer botar o dedo no único canal que entra oxigênio", disse.

Os senadores Flávio Bolsonaro e Arolde de Oliveira, que é pastor evangélico, farão o que o Planalto determinar. E Romário, do Podemos, também. O ex-craque fez indicações tanto no Governo Federal como Municipal, comandado pelo prefeito Marcelo Crivella.
Romário, mais Romário do que nunca, disse à coluna: "Sempre irei votar a favor do Rio de Janeiro. Sou senador do Rio e para o Rio. Não é de hoje que nosso Estado sofre com crises. Mas no que depender do meu mandato vou marcar mais esse gol em defesa do nosso Rio de Janeiro".
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