Categorias querem tratar de recuperação fiscal, progressões na carreira e outros temas com o governador Wilson WitzelGilvan de Souza
Por Sidney Rezende
Publicado 18/04/2020 06:00 | Atualizado 18/04/2020 07:21
O governador do Rio, Wilson Witzel, e o presidente da Assembleia Legislativa, André Ceciliano, estão com Covid-19. A hora não poderia ser pior.

Witzel se recupera no Palácio Laranjeiras. "Eu fiz uma tomografia, meu pulmão não foi tão atingido, o contágio foi pequeno. Mesmo assim, tive muita febre, muita tosse. Tenho passado a noite acordando com essa tosse. Realmente uma doença que não é igual a qualquer outra. Não é uma gripe muito fácil de se superar", disse o governador nas suas redes sociais.

Os dias têm sido tensos. A exoneração do presidente do Detran-RJ, Antônio Carlos dos Santos, nesta quinta-feira, 16, e a voracidade de alguns políticos em influir no órgão agitaram a política fluminense.

Com o ar pesado, outros acontecimentos mexeram no tabuleiro. O deputado Alexandre Knoploch (PSL) entregou a função de primeiro vice-líder de governo na Alerj. Ele fez a comunicação ao governador por telefone e disse que a decisão foi tomada "por não concordar com as práticas atuais do governo estadual".

Indagado, Knoploch resistiu em dar detalhes, mas deixou escapar que "não lhe agrada e nem ao PSL a forma de condução no relacionamento do Palácio com os deputados, do Secretário da Casa Civil, André Moura".

"Quero que o governo dê certo!", disse o deputado. "Só que eu não me senti à vontade de continuar. Não vou para a oposição, até porque se eu for para oposição seria um estrago incalculável". Na Alerj, em meio a esta tensão, o assunto Detran pegava fogo entre os parlamentares. O deputado do Republicanos Dr. Serginho enviou uma nota a este colunista dizendo que rechaça quem pense que ele quer cargos no Departamento. "Desse governo, eu quero o impeachment do governador e nenhuma outra relação. Não tenho e não quero cargos, e espero que qualquer outro colega não dê outra destinação à CPI, que serei presidente e conduzirei com todo rigor. Não tenho e nunca terei acordo com esse governo. Na clara divisão entre a bancada do PSL, continuei como líder da bancada bolsonarista, em detrimento desse governo que ofereceu de tudo aos que quisessem ficar ao seu lado". 
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