Publicado 22/04/2020 06:00
Em tempos de paz, dois feriados como Tiradentes e São Jorge na mesma semana eram motivos para euforia para o setor turístico do Rio. Durante a pandemia, o clima é de desalento. Oitenta por cento dos hotéis estão fechados. Melancólico ver ícones, como Copacabana Palace, Sheraton e Hilton, com as portas cerradas. Um impacto para 10 mil trabalhadores diretos. A saída foi dar férias para os funcionários, estimular o banco de horas extras e ajustar a gestão para não ter que cortar postos de trabalho.
"Sabemos que o turismo de lazer não vai voltar no início do segundo semestre", diz Alfredo Lopes, presidente da Associação de Hotéis. "A saída é investir no turismo de negócios. As grandes feiras foram transferidas para adiante", completa Lopes. O setor reivindica: 1) Uma campanha pela internet incentivando o turismo doméstico; 2) Uma ação igual ao que fez a Europa no pós-guerra: "Viaje pelo seu próprio país"; 3) "Rio, capital dos negócios", novo mote a ser defendido; 4) Lutar por mais linhas de crédito junto aos bancos; 5) Revisão por parte da Cedae e empresas de energia na forma de cobrar consumo dos serviços; 6) Adiamento do pagamento do IPTU para junho; 7) Retirar ICMS das contas de energia; 8) Mudança na forma de arrecadação dos direitos autorais pelo Ecad. Sobre isso, o presidente da ABIH diz que não é justo o setor pagar direitos autorais pela programação que as televisões oferecem no momento que o hóspede liga os aparelhos de TVs nos quartos. "Somos os maiores pagadores ao Ecad", lamenta Alfredo. E, por fim, o setor hoteleiro defende, junto ao presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, a aprovação do projeto de transformação da Embratur em agência, o que seria fundamental para o setor.
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