Sessão virtual de vereadores do Rio de JaneiroReprodução
Por Sidney Rezende
Publicado 30/04/2020 06:00 | Atualizado 30/04/2020 09:17
A permissão da votação eletrônica pelas Casas Legislativas foi aplaudida pela sociedade por apoiar o isolamento, dar exemplo da importância do "fique em casa" e evitar aglomerações. O problema de uma boa ideia é a sua prática. Muita gente passou a se incomodar em ver, por exemplo, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) presente mais em Brasília do que na cidade para a qual foi eleito e jurou trabalhar, o Rio de Janeiro. O presidente da Câmara, o vereador Jorge Felippe, esclareceu que "as sessões plenárias da Câmara Municipal estão sendo realizadas virtualmente, devido à pandemia da Covid-19. O vereador Carlos Bolsonaro esteve presente em todas as sessões extraordinárias virtuais realizadas até o momento. Não tenho conhecimento onde ele se encontra e de onde participa das sessões". O sistema que confere participação, por sua vez, não está totalmente azeitado.
Na terça, no meio da tarde, quem consultasse o painel da 17ª Sessão Extraordinária veria a votação sendo prestigiada somente por 50% de suas excelências. Duas horas depois, voltamos a consultar o painel e a frequência virtual havia aumentado. Mesmo assim, 17 vereadores estavam ausentes. Um vereador retardatário pediu para que fosse incluída a sua presença e a secretária da Mesa disse que, por razões técnicas, "não existe como atualizar o painel". Foi aí que descobrimos que os votos são aceitos não só pelo sistema eletrônico como... por Whatsapp. A Mesa Diretora "soma os votos pelo Zoom e pelo Zap", explicou uma esforçada senhora.
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Para o público que assiste pelo YouTube, não é possível saber o que cada vereador está votando. "Está tudo muito confuso. Muitas vezes dá erro no aplicativo. Com todo o respeito, tá a Bangu", comentou um assessor parlamentar. Os requerimentos de informação que eram feitos pela presidência da Casa, agora os vereadores estão entregando por ofício direto nas secretarias, já que os malotes não estão sendo enviados. Os servidores que trabalham presencialmente dizem que são poucos e, por isso, a forma de trabalhar precisou ser ajustada. 
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