Publicado 05/05/2020 06:00 | Atualizado 06/05/2020 09:32
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, conversou ontem (4) com nossa coluna em live realizada pelo Instagram de O Dia Online. Entre os assuntos abordados, o advogado falou sobre a atuação das milícias no Rio de Janeiro. "Perigosíssimo. Estamos denunciando isso já não é de hoje. Aqui no Rio de Janeiro, que é um caso mais agudo, mas no país inteiro. Nos preocupa a permanente disputa na opinião pública, como se a milícia fosse um mal menor em relação ao crime. Nós já sabemos que, instalada a milícia, nada mais é do que crime. À margem da lei, não há salvação. É o crime que vai da construção urbana à exploração de serviços concessionários, passa por exploração de segurança, passa pelo controle do narcotráfico. Então, é uma batalha do Brasil contra o seu atraso, contra a pobreza, que oprime boa parte da população. E cabe ao Estado, às forças de segurança, esse combate", disse.
Santa Cruz também respondeu sobre se a mudança na superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro pode interferir na apuração do caso Marielle Franco e nos processos que envolvem os filhos do presidente Bolsonaro. "Eu seria cabotino se eu dissesse que não têm chances disso acontecer. Qualquer adulto, qualquer profissional da minha área dirá que há chances disso acontecer. Eu acredito que vá acontecer? Espero que não. Nunca errei em confiar em boa parte desse corpo técnico da Polícia Federal, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que vem fazendo também o seu trabalho, e eu espero que interferências políticas não tenham êxito, não consigam, porque todos nós queremos saber quem foram os mandantes desse crime bárbaro e é uma ferida aberta na sociedade brasileira".
Santa Cruz também respondeu sobre se a mudança na superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro pode interferir na apuração do caso Marielle Franco e nos processos que envolvem os filhos do presidente Bolsonaro. "Eu seria cabotino se eu dissesse que não têm chances disso acontecer. Qualquer adulto, qualquer profissional da minha área dirá que há chances disso acontecer. Eu acredito que vá acontecer? Espero que não. Nunca errei em confiar em boa parte desse corpo técnico da Polícia Federal, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que vem fazendo também o seu trabalho, e eu espero que interferências políticas não tenham êxito, não consigam, porque todos nós queremos saber quem foram os mandantes desse crime bárbaro e é uma ferida aberta na sociedade brasileira".
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