Arolde de Oliveira - Divulgação
Arolde de OliveiraDivulgação
Por Sidney Rezende
O inquérito que investiga o financiamento de atos antidemocráticos, que pedem o fechamento do Congresso e do STF e a intervenção militar, que está sob o comando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, alcançou um único senador: Arolde de Oliveira (PSD/RJ). O ministro determinou a quebra do sigilo fiscal de Arolde e mais 10 parlamentares que integram a base bolsonarista no Congresso Nacional.
O senador de 83 anos é um veterano. Ele conquistou 9 mandatos consecutivos como deputado federal. Seus votos são originários, basicamente, do eleitorado evangélico. Ele e sua família são donos de rádio, gravadora e comandam o Grupo MK de Comunicação. No ano passado, teve o seu nome envolvido na investigação sobre o assassinato a tiros de Anderson do Carmo, então marido da deputada federal pelo PSD Flordelis, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Investigações da polícia mostraram que horas após o crime, o aparelho celular de Anderson conectou na rede wifi da casa do senador Arolde de Oliveira, na Barra da Tijuca. Nessa conexão, o chip original foi trocado por um em nome de Yvelise de Oliveira, esposa de Arolde. Um ano depois, Arolde volta ao noticiário. A suspeita, desta vez, é que o senador possa ter financiado disparos de mensagens por whatsapp durante a campanha eleitoral de 2019.
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No seu livro “Deus quis – Eleições na era digital”, lançado após o pleito, ele conta como planejou e executou a campanha eleitoral de 2018, que o levou ao Senado Federal. Através de contextualizações política, social e tecnológica, o político mostra ao leitor o porquê da opção pelo uso das redes sociais como principal meio de comunicação de sua candidatura. Ele conta como cada ação digital foi montada e executada, resultando nos 2.382.265 votos (17,06%). No material de divulgação consta que "era claro que os limitadíssimos recursos não permitiriam fazer uma campanha analógica, de rua, e achar que íamos ter dois ou três milhões de votos. Precisaríamos fazer o que ninguém nunca fez. Resultados extraordinários com recursos limitados só acontecem com uma estratégia inovadora". Na última sexta-feira (19), Arolde de Oliveira presidiu reunião virtual com a Executiva do seu partido e explicou que "está tranquilo" e que, sobre as atuais investigações, tudo será esclarecido quando ele apresentar sua defesa. 
Flávio convoca defesa experiente
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A escolha dos advogados Rodrigo Roca, criminalista, e Luciana Pires, especialista em direito militar, para defenderem o senador Flávio Bolsonaro, foi avaliada por profissionais da área como acertada. "Não fazem política, são advogados de dia a dia", disseram. Um craque do direito deu uma caçoada: "Roca defendeu o Sérgio Cabral. Como se vê, ele gosta de causas impossíveis". 
O cálculo eleitoral
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O vereador Leandro Lyra, que se elegeu pelo Novo, hoje filiado no Republicanos, é engenheiro com formação no Instituto Militar de Engenharia (IME). Tem no currículo a Medalha de Prata na 20ª International Mathematics Competition for University Students, a maior competição universitária de matemática do mundo. Calculando o futuro político disse: "O Crivella ganha a eleição". 
Pedido de investigação
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A vereadora Deise do Seu Dino (PSL) e mais dois colegas vão dar entrada esta semana num pedido de CPI na Câmara de Duque de Caxias para investigar as compras na pasta da Saúde do município. 
PICADINHO
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MPRJ instaura procedimento para apurar irregularidades no Hospital de Campanha do Riocentro e no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla.

Hospital São Vicente de Paulo tem vagas abertas para pessoas com deficiência (PCD) em diversas áreas. Interessados podem enviar o currículo para recrutamento@hsvp.org.br

O especialista em vendas Diego Maia é o convidado da MasterClass Online da Escola de Negócios e Seguros (ENS), quarta (24), às 17h. A live será no Instagram @diegomaia_cdpv.