Juliana Benício (Novo) quer ampliar a oferta de vouchers para crechesReprodução/Facebook
Por Sidney Rezende
Publicado 30/06/2020 06:00
A engenheira Juliana Benício que abriu a série de entrevistas promovidas pelo jornal O Dia com os pré-candidatos à Prefeitura de Niterói, é a única mulher na disputa até momento. Ela marcou posição como oposicionista ao atual governo. "O que a gente sabe é que há muita moeda de troca. Se compra voto de vereador trocando cargo comissionado. Não é a verdadeira política que a gente defende. Quando a gente defende uma inversão do mecanismo, é justamente isso. Que a Prefeitura pare de trabalhar em prol de capital político e comece a trabalhar em prol do serviço que ela tem que entregar. Me espanta muito perceber que um governo durou oito anos com um nível de aparelhamento que a nossa atual gestão tem. Fico achando realmente que eles são excepcionais na manipulação política e eu não tenho dúvida que ele só conseguiu se sustentar até hoje por conta do volume de royalties que ele foi agraciado. Se esses royalties não tivessem chegado no colo desse governo, a gente, sem dúvida, já teria tirado esse governo quatro anos atrás".
Depois de discorrer sobre ideias que pretende adotar caso seja eleita, Juliana Benício voltou ao ataque. "O que é muito ruim nesse governo é o código genético dele. Todas as escolas, todas as decisões de investimento, são em cima do que dá voto. Por exemplo: educação não dá voto, porque você está ofertando algo para as pessoas que não podem nem avaliar aquele serviço direito. Tudo o que dá voto é aquilo que é privilegiado e a maquiagem de forma muito potencializada. O que venho defender desse governo é a obra do túnel [que liga Charitas a Cafubá], que eles tiraram do papel. Mas, sinceramente, eu me rejeito a ver muitos pontos positivos desse governo".
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Cobrada por um leitor que perguntou em quem ela votou no segundo turno da eleição presidencial de 2018, Juliana disse que "apesar do voto ser secreto, ela não fica em cima do muro": "Votei em Bolsonaro, porque acho que realmente o Brasil precisa de mudança. Eu refutava muito a institucionalização da corrupção. Preferia apostar num governo que aparentava ter uma gestão técnica em volta dele já muito mapeada, como já indicava desde as eleições. Então, nesse sentido, achei que era o caminho que o Brasil precisava para amadurecer. Acho que a polarização que ainda temos não é saudável para o Brasil".
A pré-candidata do Novo explicou as diferenças do seu partido para outros. "O PSL até hoje não se mostrou que é uma renovação efetiva. Ele pode ser uma renovação de ideias quando a gente estava ali há 12 anos com governo de esquerda, então ele se mostrou uma renovação, porque tinha uma pauta mais liberal, mas em termos de mecanismo, de prática, eu sinceramente não percebi uma mudança como o brasileiro precisa. E o Novo é bastante diferente de todos esses partidos. O Novo não usa dinheiro público, tem campanhas extremamente baratas, porque a gente realmente depende de pequenas doações. As práticas são bastante distintas". 
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