Roubos de materiais de construção assustam o Rio

Em tempos de pandemia do novo coronavírus, o segmento do comércio de materiais de construção foi classificado como essencial, até pela necessidade de se facilitar reparos emergenciais, adequações com o home office ou materiais de proteção e higienização dos ambientes. O setor, no entanto, continua a sofrer de maneira impiedosa com o roubo de cargas.

O primeiro prejuízo é das empresas que perdem as mercadorias e, ainda que tenha seguro (elevadíssimo em função da incidência dos roubos), necessitam refazer todo o processo de preparação para enviar novamente aos lojistas. É comum caminhoneiros se negarem a transportar produtos para o Rio de Janeiro em razão das agressões e os riscos às suas vidas. Muitos, de fato, morrem atacados covardemente por bandidos. Uma das reivindicações do segmento é uma melhor tipificação penal para este crime. "A questão tributária e o combate contínuo ao roubo de cargas são questões fundamentais para a sobrevivência do atacado de materiais de construção em nosso estado. Infelizmente, não estamos falando em crescer, falamos em sobreviver tamanha as dificuldades”, conta Jorge Luiz das Neves Morais, presidente do Sincomac RJ, que representa o setor.

Há ainda uma ausência de políticas públicas para impulsionar o segmento. Mesmo depois da criação do Riolog, um incentivo fiscal que ajudou bastante. Os empresários fluminenses dizem que trata-se de uma equiparação com as legislações dos estados vizinhos que permitia que as empresas neles situadas pudessem vender ao comércio local em condições fiscais mais vantajosas. O Rio perdia em arrecadação de impostos. Eles argumentam, também, que o estado do Rio precisa reconhecer de uma vez por todas a importância de quem produz, gera empregos, paga impostos, de quem abastece e supre as carências do consumidor mesmo durante a pandemia. 

O senador Ciro Nogueira (PP) defendeu junto à alta cúpula do Progressistas que o apoio do partido nas campanhas eleitorais às cidades acima de um milhão de habitantes deva, necessariamente, passar pelo crivo da executiva nacional da legenda. "É justo que isso seja adotado", diz. Nitroglicerina pura! 

A Prefeitura liberou os ambulantes cadastrados logo na primeira fase da reabertura do comércio da cidade, depois que eles ficaram três meses sem vendas por conta do esvaziamento das ruas. Os camelôs estão recebendo agora a cobrança das TUAPs (Taxa de Uso de Área Pública) com juros e correções. O MUCA (Movimento Unido dos Camelôs) pediu socorro à Defensoria Pública e à OAB. 

Não está fácil pra ninguém. A julgar pelo suprimento de remédios, a Alerj começa a se preocupar seriamente com a saúde dos deputados em meio ao processo de impeachment do governador Wilson Witzel. O Legislativo abriu consulta de preços para compra de medicamentos como Valium (comprimidos e solução injetável), Lexotan e Rivotril, entre uma centena de itens. 

A Prefeitura de Rio das Flores, RJ, pagará a primeira parcela do 13° salário dos servidores municipais, entre os dias 22 e 24 de julho de 2020.

2ª Edição do programa Matchfunding BNDES+ vai investir até R$ 2,4 milhões em projetos voltados para patrimônios culturais de todo o país. Inscrições vão até 10/08.

Projeto “Caravana do Bem” leva moradores de Magé ao HemoRio durante a pandemia para doação de sangue.