O pré-candidato à Prefeitura de Niterói Felipe Peixoto, agora no PSD, já concorreu em 2012 e 2016. Nas duas ocasiões, ele chegou a ir para o segundo turno, mas foi derrotado. Na live promovida pelo Jornal O Dia, ele comentou as lições que tirou das duas experiências anteriores.

"A gente aprende na derrota. Quando a gente está na vitória, a gente não consegue enxergar os nossos erros. Como ser humano, claro que cometi equívocos na minha vida. E uma coisa que mexeu muito: Mesmo em uma situação muito difícil, como foi a eleição de 2016, porque em 2012, eu perdi, mas era deputado, estava na política, era secretário de Estado, fui credenciado a ser vice-governador, não disputei a reeleição depois para deputado quando deixei de ser candidato a vice-governador. Então, ali, eu ainda estava no meio. Como eu perdi em 2016 e decidi pessoalmente me afastar da vida pública e me dedicar à vida privada, a atenção em casa e à família, foi o maior momento que eu tive de aprendizado do ponto de vista pessoal. Primeira coisa importante, eu vi verdadeiramente quem estava do meu lado, quem são os verdadeiros amigos, porque, quando você está no poder, muita gente fica ao seu lado com outros interesses que não o interesse pela coisa pública, pelo melhor da sociedade. Eu tive essa oportunidade ao longo desses últimos três anos e meio, em que fiquei trabalhando, cuidando da minha vida, da minha família, receber o carinho e abraço de cada pessoa na rua que verdadeiramente gosta de mim. E, mesmo perdendo uma eleição, fui em duas eleições para o segundo turno, e eu ganho a eleição na rua, no corpo a corpo, olhando para as pessoas, ouvindo. É muito gostoso esse carinho da população de Niterói. E a gente sabe que as circunstâncias que levam à vitória, muitas das vezes, não são as ideais. Eu tenho um problema gravíssimo, que é a falta de pessoas que queiram investir na minha campanha por conta da minha forma de ser".

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