Setor dos transportes no Rio passa por problemas e por más notíciasGilvan de Souza 0
Por Sidney Rezende
Publicado 17/07/2020 06:00
A denúncia do Ministério Público Federal contra a cúpula da Fetranspor e um integrante do Tribunal de Justiça do Rio, acusando-os de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, é a pior notícia para o setor nesta pandemia. Os denunciados são o desembargador Mário Guimarães Neto e sua mulher, a advogada Gláucia Iorio de Araújo Guimarães; e os empresários de ônibus Jacob Barata Filho, o ex-presidente da Fetranspor José Carlos Reis Lavouras, o presidente do Conselho Superior do Sindicato Rio Ônibus, João Augusto Morais Monteiro, Miguel Iskin e o doleiro Carlos Eduardo Caminha Garibe.

A família Barata é dona de 11 empresas de ônibus no Rio e detém 400 coletivos que circulam na cidade. São elas: Auto Viação Alpha, Jabour, Tijuca, Vila Real, Ideal, Normandy, Nossa Senhora do Amparo, Nossa Senhoras das Graças, Viação Pendotiba, Verdun e Nossa Senhora da Penha. A Viação Sampaio, que opera como empresa de ônibus rodoviário, também pertence ao grupo.
O Ministério Público afirma que o desembargador teria beneficiado os empresários em ações civis públicas que tratavam de licitações.
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Um estudo sério em andamento, a serviço dos próprios donos das empresas, dá conta da necessidade de reestruturação da dívida, busca de nova certificação, planejamento estratégico, recuperação judicial em alguns casos. "Nós repactuamos as dívidas de curto prazo e ajustamos os planos", nos disse um dos consultores empenhados em achar saída para o setor. As denúncias do MP jogam uma ducha de água fria para quem tentava novos caminhos dentro da ética.
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