Flordelis usará tornozeleiraDivulgação
Por Sidney Rezende
Publicado 25/08/2020 06:00
A denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro acusando a deputada Flordelis dos Santos como mandante da morte do marido, Anderson do Carmo de Souza, virou um problemão para o PSD. A deputada foi eleita, em 2018, com a quinta maior votação entre deputados no Estado do Rio de Janeiro, com 196.959 votos. A primeira medida da legenda foi suspender a parlamentar e dar início à preparação para a sua expulsão conforme os desdobramentos do processo na Justiça.
A investigação do MP garante que ela teria agido "livre e conscientemente, em comunhão com o executor do crime e com os demais participantes denunciados e concorreu de forma eficaz para o crime de homicídio contra a vítima. Ela não só 'arquitetou', como arregimentou, incentivou e convenceu o executor direto e demais denunciados a participarem do homicídio, sob simulação de se tratar de crime de latrocínio e, ainda, financiou a compra da arma do crime e avisou da chegada da vítima ao local em que seria executada". O pior: "o homicídio foi cometido por motivo torpe, vingança vil e abjeta, em razão de a vítima manter rigoroso controle das finanças do grupo familiar e administrar os conflitos da casa de forma rígida, não permitindo que houvesse tratamento privilegiado das pessoas mais próximas a Flordelis e ora denunciadas, em detrimento dos outros membros da numerosa família".
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Quem já havia percebido que algo de estranho acontecia com o comportamento de Flordelis foi a mulher do senador Arolde de Oliveira, líder máximo do PSD no Rio, Yvelise de Oliveira. Ela afirmou em seu depoimento à Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), no início do ano, que considerava a deputada "dissimulada, perigosa, enigmática e nebulosa. Percebia, em alguns momentos, que a Flordelis tinha uma personalidade diferente da que apresentava publicamente".
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