Os deputados estaduais votam hoje, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), sobre o prosseguimento do processo de impeachment de Wilson Witzel. As chances de o governador afastado se salvar são quase nulas. Beira o impossível.

O ex-ocupante do Palácio Guanabara perdeu a governabilidade junto aos parlamentares ao queimar as pontes de negociação com eles ao não afastar auxiliares de confiança quando suas cabeças foram pedidas.

Contra Witzel, pesa a denúncia baseada em supostos desvios financeiros cometidos pelo governador afastado na área da Saúde, sobretudo junto a Organizações Sociais de Saúde (OSs) e na construção de hospitais de campanha para combate à pandemia. Mas ele "vende" confiança: "Resistirei. Politicamente, minha história está apenas começando", disse.

Nos bastidores, o que se especula é que Witzel discursa hoje com cálculos jurídicos no colete do paletó. Derrotado politicamente na Alerj, ele parte para o julgamento do mérito e tem até 180 dias para aguardar o desfecho. O ex-juiz analisará a condução do processo. Advogados que conhecem os meandros judiciais contam que é provável que, em até 60 dias, Witzel pedirá a suspeição do juiz Marcelo Bretas para julgar o seu caso no primeiro degrau da Justiça, renuncia ao cargo e o processo desce para a 1ª instância, depois segue para 2ª, mais adiante será apreciado no STJ e, por fim, no Supremo Tribunal Federal. A fonte da coluna perguntou: "O que você prefere: ter somente duas instâncias para resolver o seu caso ou quatro? Para ser quatro - ele mesmo responde - só renunciando!". O tempo neste caso será o senhor da razão.

Universidade Veiga de Almeida realiza hoje (23), às 19h30, debate online gratuito sobre o ecossistema empreendedor no Brasil pós-pandemia.

MPRJ ajuíza ação para que seja restabelecida frota integral no serviço de ônibus em Petrópolis.

MAC Niterói ganha iluminação especial lilás, em homenagem ao mês do Alzheimer. Ação vai até domingo (27).