Comerciantes não estão otimistas com movimentação no NatalDivulgação
Por O Dia
Publicado 24/09/2020 06:00
O Natal é símbolo de paz, congraçamento da família e pensamentos bons. Isto não significa que devamos esquecer que o deste ano será o mais incerto do século. A pandemia tirou o planeta dos eixos e trouxe insegurança para os lares: desemprego, aumento da pobreza, falta de dinheiro no bolso e nenhuma perspectiva de curto prazo. Sondagem do Instituto Fecomércio RJ (IFec RJ) sobre encomendas para o Natal perguntou aos empresários do estado se eles pretendiam fazer pedidos para a data neste ano: 35,8% dos gestores afirmaram que sim, e 64,2% disseram que não pretendem. Este dado revela uma queda de quase 16 pontos percentuais em relação aos que pretendiam realizar a encomenda em 2019. O levantamento contou com a participação de 411 proprietários de estabelecimentos no estado do Rio.
Não é uma notícia boa. O deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha alerta que "a economia do cotidiano é um grande problema e o consumidor não deve comprar supérfluos. Os preços dos alimentos sofreram um grande acréscimo. Devemos evitar industrializados". O economista Mauro Osório diz que o problema do Rio é que não se tem um projeto de desenvolvimento. Para se ter uma ideia, 30% dos fornecedores da cadeia de petróleo são de empresas de fora do estado". Assim, fica difícil gerar emprego. Sem emprego, sem dinheiro circulando, tudo indica, teremos um Natal realmente mais modesto. A união social é uma das poucas saídas que restam aos fluminenses. 
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O aumento no número de casos de depressão chega, em média, a 40% nos últimos meses, segundo entidades ligadas ao tema. O fenômeno levou a Clínica da Gávea, de psiquiatria, por exemplo, a construir um espaço exclusivamente para este tipo de atendimento.